OS CUSTOS NO PROCESSO GERENCIAL E PRODUTIVO
Na
visão da gestão dos custos, sempre o princípio básico é o de redução por
processo, por investimento, ou por fonte.
Reduzir
custos sempre é difícil, por tal, é mister saber o que gera os gastos, o que
corrobora com a sua posição.
Os
fatores em análise são essenciais, embora existam tipos de causa, movimento de
causa, custos por produtos, custos por tempo, entre outro mais. Tudo isso
favorece ainda mais uma análise gerencial dos custos.
Os
custos por processo podem ser reduzidos se houver produtividade na produção.
Cada caso é um caso. Generalizações podem ser feitas com cuidado, mas há regras específicas a serem abstraídas tranquilamente.
Um
exemplo seria analisar a situação de um empreendimento que possui pois um
processo de produção custoso (maquinaria cara, técnica mal posta, funcionários
preguiçosos ou improdutivos, materiais com deficiência, etc). Em alguns
relatórios se apresentará os principais pontos de custos, o que favorece a uma apelação
por uma redução por valores. Ou mesmo um aproveitamento ao máximo de dois fatores:
MATERIAIS, E TEMPO.
Os
materiais mantém as bases para os custos, porque eles serão trabalhados no
processo de formação industrial, ou fabril. São considerados pois os primeiros
estoques. Muitas vezes misturados com os custos dos estoques, embora não deixem
de serem.
Aqui
pode surgir uma dúvida, porque os estoques não são necessariamente custos,
todavia, são as matérias iniciais, as matérias primárias, por isso chamamos o
mesmo de matéria-prima.
O
processo de produção que gerará custos, consumindo os estoques.
Todavia,
para se ter os primeiros investimento far-se-á gastos, e os mesmos feitos,
batem com um custo que é o da compra, por tal o material é investimento, mas a
base inicial não deixa de ser um custo.
Por
este motivo é fundamental trabalhar e muito bem o material, o funcionamento da produção
gera custos, então, a sua maior produtividade, gera mais redução, ou melhor dizendo, aproveitamento.
Por
consequência temos uma relação importante na redução dos gastos que é o GRAU
QUANTITATIVO que se investe. Isto é, os valores.
Também
tem relação com o sistema da produtividade.
Gastar
muito fora do processo de produção, e do nível de absorção da demanda, ou
volume de vendas é DESEQUILÍBRIO, ou fator de IMPRODUTIVIDADE.
No
caso, podemos dizer que se o grau de investimento, for muito alto, fora do
processo de produção, podemos ter DESPERDÍCIOS DE FATORES PATRIMONIAIS. Ou de
fatores produtivos, que são corroborados com a dinâmica de vendas que não
favorece de forma alguma a empresa, pois, está abaixo dos excessos de emprego
de riqueza.
Para
tal a medida de aplicação se considera como suficiente dentro de um parâmetro de produtividade.
Vejamos
um exemplo simples a seguir:
Produto
A
a)
Materiais:
50.000,00 / produção: 110.000 unidades
b)
Materiais:
55.000,00 / produção: 108.000 unidades
c)
Materiais:
60.000,00 / produção: 107.000 unidades
Ora,
se para o produto A, as unidades não passam de 110.000, e o valor para se
manter as mesmas não precisa ultrapassar os $ 50.000,00 temos então uma medida
de produtividade.
Veja
que se gastou muitos materiais, e se produziu pouco menos que a medida inicial
de $ 50.000,00, isso é um investimento improdutivo. Por quê não manter valores
em $ 50.000,00 mantendo a produção em patamares adequados? Estes
questionamentos que o contador gerencial tem que fazer para apresentar
caminhos.
Dizemos
que a medida de produtividade dependerá e muito da forma a qual se trabalha com
os colaboradores, e com o uso das máquinas.
O
processo industrial se for oneroso tende a gerar mais gastos, e com isso, muito
menos unidades a se produzir.
Às
vezes se utilizar médias não é suficiente, embora seja uma medida aceitável em
certas circunstâncias. Todavia, sempre é bom perceber que o trabalho mecânico e
humano está sendo bem feito. Os balanços e os relatórios gerenciais permitem
auxiliar-nos nesta conclusão.
Basta
uma observação direta para perceber e corretamente que a empresa não precisa
comprar muito para produzir muito. Ela deve comprar o suficiente. A medida que
muitas vezes é difícil de induzir. Por isso a análise.
Os
custos de materiais para terem uma quantificação, ou um investimento, é mister
que se adequem ao que chamamos de processo produtivo. A forma de trabalhar e
amoldar os custos que favorece também a medida. Se o trabalho é usado com
ociosidade teremos consequentemente mais perdas. Claro que todas estas medidas
são INTERNAS.
O
processo que é a base para se investir, ou para se obter igualmente matérias junto
aos fornecedores.
Aqui
entramos nos chamados custos de FONTES.
Estas
fontes por mais que INTERNALIZEM no chamado custo de fornecedores, pois, eles
se transformam em dívidas e montam o balanço no capital de terceiros, tem um
FATOR MISTO, porque vem de fora, isto é, do EXTERNO, ou mais bem dizendo vêm do
MERCADO.
As
fontes de financiamento são obviamente os fornecedores, o que pode encarecer
mais a produção mesmo com processos de trabalho produtivos, pois, o fator de
mercado, a relação exógena é muito mais forte em muitas ocasiões.
Muitas
vezes o mercado eleva demais os custos, prejudicando então a manutenção de
preços mais baixos ou competitivos.
Mais
custos vindo do mercado, mais fornecedores caros, e com isso custos de
financiamento mais caros, gerando materiais mais onerosos.
É
óbvio que aqui estamos reclamando uma situação com bases ideais em técnica,
isto é, para investirmos e muito bem em custos, fizemos uma média dos melhores
preços, uma coleta de bons fornecedores, um teste de qualidade, uma dotação
financeira, enfim, buscamos os melhores preços e prazos para assim mantermos
este produto na empresa. Mesmo com estas condições podem existir gastos
gradativos, e onerações de estoques muito maiores.
Custos
então de fornecedores geram potenciais altos de oneração, quando todas as possibilidades de
sua redução foram esgotadas. Em outras palavras, são custos que podem crescer
independentemente da administração.
Mesmo
assim, as formas de administração do gasto podem ser melhoradas, considerando o
trabalho interno.
Se
os custos dos fornecedores aumentar cerca de 5%, mas as medidas de trabalho
permitem produzir e vender mais, há um limite maior de estoques, há
possibilidade de maiores vendas e mais extensão da empresa, então, este aumento
pode ser repassado sem problemas para o trabalho empresarial.
A
questão é quando os valores de mercado, ao se patrimonializarem mantêm custos
mais onerosos ao processo industrial ou fabril, não achando outra solução senão
a de produção normal, e repasse nos preços de vendas.
O
crescimento de preços fora do nível do cliente, reduz a concorrência, e faz cair
a demanda, gerando uma espécie de inflação especifica, com isso danificando a
massa patrimonial no mesmo grau da sua extensão.
Sempre
dizemos que os custos para serem bem administrados no processo de trabalho, não
podem deixar de terem valores de fornecedores controlados, e medidas investidas
de acordo com o potencial financeiro da empresa, para que não haja excessos.
Mas
qual é a medida de custo e de produção? É a medida da venda. Mas igualmente da
demanda, que pode indicar problemas graves em matéria de excessos de
investimentos.
Em nosso trabalho “técnicas de gestão e análise empresarial” ensinamos uma forma interessante de mensurar e muito bem a demanda de modo contábil ou patrimonial.
Em nosso trabalho “técnicas de gestão e análise empresarial” ensinamos uma forma interessante de mensurar e muito bem a demanda de modo contábil ou patrimonial.
Quando passamos a
considerar os valores em unidades, transformando-os todos em uma medida
numérica, percebemos claramente qual é O NÍVEL DE EVOLUÇÃO
O custo dos
materiais cresce e cai muito vagarosamente. A demanda está em níveis baixos. E
a produção em níveis muito altos.
Produzindo mais do
que a demanda absorve faz ocorrer vendas ineficientes, com isso os materiais
ficarão “parados”, o resultado de tudo é um investimento em custo não
aproveitado, gerando IMPRODUTIVIDADE GERAL DO PROCESSO.
Portanto, é o
típico caso de excesso de estoques produtivos. Pois, se a demanda é menor
porque se estoca muito mais do que o previsto? Muito mais que se pode vender?
Aqui custos de fornecedores altos não interferem tanto nos preços, mas aparece um
tipo de custo de oportunidade por aumento de vendas, só que provocando ônus.
Os estoques muito
altos, em número de unidades, são medidas também de improdutividade, tudo indica
que há um disparate evidente nesta situação.
Se gasta muito sem
necessidade, se produz muito mais, se poderia às vezes produzir bem com o mesmo
tanto de gastos, e as unidades se mantêm em um patamar que é considerado
excessivo.
As unidades devem
se manter conforme a demanda, para então termos uma produtividade acertada.
Mercadorias
paradas em estoques geram mais custos, o que interferem no processo deixando-o
pouco aproveitado. O andamento e funcionamento do produzir gera problemas da
mesma maneira, porque não é eficiente e nem aproveitado. Estas condições devem
ser observadas numa situação de desequilíbrio.
Uma medida ideal,
sem dúvida, é aquela que sustenta um nível de estoques um pouco maior que a
demanda, apenas para riscos, juntamente com custos em níveis equilibrados,
considerado os fatores ideais de mercado e de administração da riqueza aziendal.
O mercado
desfavorecendo os custos iniciais, logo, gerará crescimento esporádicos, ou até
sucessivos, todavia, neste caso, podemos entender claramente que a posição e a
medida está em manter os custos em níveis equilibrados numa concepção interna,
ademais quando o mercado seja-lhe favorável, e junto a isso um grau de produção
que não cresce de qualquer maneira, mas respeitando o volume das vendas.
Disparates nas
três situações fará o processo de produção estar ineficiente, ou se produzirá
muito ou pouco, ou fora daquilo que se investe gerando outras consequências empresariais,
que daria outras abordagens gerenciais bastante profícuas.
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