MONOPÓLIO DO GOVERNO E PREÇOS
Na linguagem
econômica qualquer nação para ter redução da inflação deve possuir uma
liberdade empresarial.
A globalização é colocada por muitos como “guerra” mas
ela ajudou e muito na redução dos preços pela internet. O mundo virtual permite
a redução das cifras pela grande concorrência. O que derruba a inflação, e
mantém o giro da economia é a DIVERSIDADE DOS PREÇOS. E na internet e com a
globalização isso é FATO.
Então, se tivermos
apenas UM PREÇO, uma AUTORIDADE, uma VISÃO ADMINISTRATIVA quem competirá com
ela? Ninguém. Então ter-se-á o preço que bem quiser conforme a visão unilateral
do fornecedor daquele produto.
Obstante, se houver então um
governo que pode mandar nos preços, e assim trazê-los apenas para a sua
autoridade, sua realidade, e sua vontade, teremos obviamente uma cifra de acordo com o desejo governamental e
não com as diversas necessidades do mercado e da sociedade.
Muitos criticam o
LIVRE MERCADO, dizendo que ele é ruim. Especialmente os ideológicos. Claro que
a ideologia não é ciência, é um tipo de ideia tratada como dona da verdade cuja
validade não existe.
Sempre as ideologias terminaram em ditaduras. Por causa disso, elas são TOTALITÁRIAS. Diferente das ideias científicas que são tratadas dialeticamente e, portanto, sempre dispostas à mudança, ou tidas como hipóteses em muitos casos de discussão da sua validade. Idealismo é bom, a ideologia é má. E no caso da visão do mercado analisá-lo ideologicamente não é bom. Fundamental é a noção técnica.
Sempre as ideologias terminaram em ditaduras. Por causa disso, elas são TOTALITÁRIAS. Diferente das ideias científicas que são tratadas dialeticamente e, portanto, sempre dispostas à mudança, ou tidas como hipóteses em muitos casos de discussão da sua validade. Idealismo é bom, a ideologia é má. E no caso da visão do mercado analisá-lo ideologicamente não é bom. Fundamental é a noção técnica.
Destarte, quando
pegamos a liberdade do mercado, que se assume com diversas empresas negociando
um produto, ou mesmo menos tributação, os preços tendem a cair.
O fator concorrência, naturalmente, assume uma série de preços colocados em negociação, cada
empreendimento querendo conquistar os clientes afetará em cifras muito mais
baixas.
Por outro lado, menos
opressão de Estado, ou melhor dizendo menos impostos, fazem os preços cair por
margens menores.
O Estado, na verdade, tinha que existir para proibir os excessos e os extremos, a LIBERTINAGEM e não
a LIBERDADE. Por isso existe a LEI.
O que vemos hoje em
relação aos combustíveis claramente por causa do produto, e depois, por causa
da logística econômica é efeito do MONOPÓLIO GOVERNAMENTAL de preços.
Por tal naturalmente
teremos INFLAÇÃO DERIVADA DOS PREÇOS, pela autoridade governamental que domina
o mercado por seu MONOPÓLIO.
Nós sabemos que onde
o governo mete a mão gera problemas em todas as partes, ainda um governo
incompetente igual ao nosso. Todavia, consequência natural é a inflação
derivada pelos preços monopolizantes.
A Petrobras não é
privada, é uma sociedade de economia mista, quem manda por último é o governo,
ele precisa arrecadar o suficiente dentro da previsão de vendas, então, ordena
um preço de monopólio que todos nós sofremos a inflação por causa dele. Ele
possui a maior parte do capital social.
Ele é o sócio majoritário.
Não há concorrência
perfeita quando temos um fornecedor único daquele produto. Consequência natural
de monopólio, é, pois, inflações e danos sociais com alteração dos preços.
Vemos claramente que
o monopólio não surge no setor privado, mas pelo próprio Estado. No século
moderno o monopólio surge visivelmente na União Soviética nas mãos do Estado.
Todas as empresas que tivessem a permissão de trabalho, tinham que ter ligação
como Estado. Na China todas as sociedades anônimas tem a metade do seu capital
nas mãos do governo. Em lugares de maior monopólio, a concentração de renda é
muito maior. Então aparecem ou ricos ou pobres, não havendo grande parcela de
classe média. E o Brasil adota a
mesma prática estatizante desde o governo getulista. Entendemos que isso parece
ter um efeito positivo, mas não tem em muitas situações como a nossa.
Nos países que mais
de uma empresa extrai o petróleo e o gás, se vende apenas a concessão, o
Estado ganha com a tributação, e o consumidor final também, todavia, entendemos
que este produto fica mais barato por causa da CONCORRÊNCIA, muito raramente o
Estado vai entrar para frear os extremos, isso na verdade quase nunca acontece.
No Brasil só temos
uma empresa, a nossa Petrobras com este caráter. Mantê-la no prejuízo é forçar
a sua venda ou privatização. Seguraram os preços entre 2012-2014 e a firma teve
uma dívida acumulada de 400 milhões de reais. A tática de seguir o preço de
mercado em si não é errada. Todavia com nossa tecnologia, e com os sequentes
prejuízos podemos dizer que, sem dúvida, os preços ficariam altos, ainda quando a
sua produtividade é muito baixa.
Expliquemos melhor,
o Brasil entre 2001-2010 teria que investir pesado em empresas de etanol, e gás
natural, na tecnologia de extração desses elementos para que pudesse contrapor
o preço, deixando o combustível muito mais barato. Se ele não fizesse isso
estaria deixando o modelo de carro familiar falido para os próximos anos. O que
foi feito? Uma série de dívidas em nome do governo, um endividamento da linha
estatal a ponto de não deixar saldo positivo no orçamento. O capitalismo de
Estado foi inchando, e se escondia os prejuízos, com custos ocultos muito altos
no futuro. O Estado foi sendo quebrado vagarosamente. Imaginemos se tal
investimento fosse realizado, o retorno que teríamos hoje, preços mais baixos,
consumo maior de carros, maior produtividade e mais tributação. Seríamos o
Estado com muito sustentabilidade do que nos períodos anteriores. Mas nada
disso foi feito. O capitalismo de Estado faliu pelas fraudes e má gestão.
Havendo o possível
investimento em indústria, o dinheiro que entrasse, com controle de gastos,
poderia ser um recurso para se investir em estradas de trem, em vias
alternativas, o que facilitaria e muito a dependência do transporte rodoviário,
transportando a sua condição para o ferroviário. As sobras de um setor seriam
causa para investimento em sistemas alternativos. Isso não foi feito e nem
pensado, se houvesse sido pensado, talvez teríamos ações muito diferentes.
Assim nossos
governantes resolveram manter o monopólio dos preços, e com isso, menos
produtividade, e muita tributação, perdemos e muito recursos, pois menos
inflação, seria mais renda para o brasileiro, mais poupança interna,
facilitando com isso o potencial de retorno e o resultado de toda nação.
Sempre é assim
naturalmente, um monopólio de preços gera inflação, e se a cadeia de produção
depender dele mais dano econômico (quer dizer não é apenas o produto único sem
concorrência de preços, mas toda a logística econômica dependendo dele também),
e vemos com isso uma condição negativa para o crescimento nacional.
Agora o preço ter
aumentado é causa do livre mercado já que os preços atuais são embasados nele?
Não exatamente.
Todos os
combustíveis do mundo aumentaram. O problema é que nossos preços já estavam
altos devido às consequências governamentais, ao monopólio, e as faltas de
investimentos alternativos. Entende-se que o caminho para a não dependência
seria o investimento em demanda agregada o que não aconteceu. Por isso é
difícil sairmos dessa dependência agora, já que não é possível fazer elementos
alternativos com a situação financeira que estamos vivendo, muito menos com a
condição atual de destruição do capital da petrolífera nacional.
Uma posição muito
mais acertada seria a redução dos preços ou o seu controle com base nos custos,
e não necessariamente nos preços de mercados, porque muitas vezes se os valores
de mercado não influenciam o custo, por quê o governo se embasa os preços nele? Para criar um super-lucro? O que não tem relação direta de aumento de custos, não deveria aumentar os
preços, porque a base para as cifras é o patrimônio e não o mercado.
A Petrobras foi
enxugada no seu patrimônio. Compra de empresas falsas. Saídas de caixa dois. Pagamento de custos extras em propinas. Fraudes das mais diversas. Aumentos de endividamentos
excessivos para ganhar-se eleições. Patrimônio fixo perdendo valor em relação
ao mercado. Prejuízos de ações. Entre outros mais fora o prejuízo nominal de
bilhões. Estamos realmente no fim de uma situação desfavorável. E num tempo não
muito benéfico para boas alternativas.
Enquanto houver o
monopólio de preços, seguindo o mercado ou não, a empresa terá os seus
problemas e ainda arcará com mais prejuízos, será impossível pois reverter esta
situação sem alternativas drásticas que eram para serem realizadas já há tempos e
se o forem com resultados no mínimo a médio prazo.
Vemos claramente,
que em todas as economias quanto maior o monopólio, pior para a sociedade, e se
os nossos custos e tributação fossem mais baratos, talvez os preços estariam
muito mais competitivos, situação impossível para um governo incompetente como
o nosso.
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