O QUE É O NEOPATRIMONIALISMO (RESUMIDAMENTE)?
Mais
que apenas uma teoria, o neopatrimonialismo é o produto da erudição do maior escritor
da contabilidade, daquele que mais escreveu livros em todos os tempos; se
fossemos contar suas edições com os seus volumes, daria cerca de quase 200
livros, e mais de 16 mil artigos ao todo.
Na
sua estrutura lógica o neopatrimonialismo é uma grande doutrina, a primeira na contabilidade, com
axiomas e teoremas perfeitamente definidos, e a única do mundo com uma condição
que faz estudar o fenômeno patrimonial sem se confundir com os seus
instrumentos, ou com as derivações e consequências do mesmo acontecimento (como
a sociedade, o meio ambiente, e a economia).
O
centro do avaliação do neopatrimonialismo está no estudo DAS RELAÇÕES LÓGICAS
DO FENÔMENO PATRIMONIAL.
São
elas três: ESSENCIALIDADE, DIMENSIONALIDADE E AMBIENTALIDADE.
Nós
acreditamos que o fenômeno tem uma natureza, que pode ser observada na sua
EFICÁCIA, conforme o movimento do mesmo acontecimento em prol de uma
NECESSIDADE MATERIAL OU IMATERIAL.
A
NECESSIDADE aparece com uma FINALIDADE específica, ou seja, com um objetivo
racional, então se concreta o MEIO PATRIMONIAL.
O
MEIO PATRIMONIAL, já é riqueza. É uma parte do patrimônio.
Quando
ele movimenta em prol da SATISFAÇÃO DA NECESSIDADE, transparece a FUNÇÃO, como
efeito da movimentação.
A
FUNÇÃO satisfazendo AS NECESSIDADES MANTÊM o que denominamos de EFICÁCIA.
A
EFICÁCIA CONSTANTE, gera a PROSPERIDADE.
Fonte:https://www.gestiopolis.com/teoria-das-funcoes-sistematicas-sua-contribuicao-desenvolvimento-social/
Depois
temos a RELAÇÃO DIMENSIONAL, que é um tipo de MENSURAÇÃO, uma FORMA de
transformar o fenômeno em algo inteligível.
A
dimensão que pode ser expressa na INFORMAÇÃO, é apenas um modo de MOSTRAR ou
fazer ENTENDER O FENÔMENO, não sendo a coisa em si, ou mesmo sua natureza.
Para
DIMENSIONAR, temos CAUSA E EFEITO, que pode ser concebida como CRÉDITO E
DÉBITO; depois QUALIDADE E QUANTIDADE, que são os tipos de bens e valores
expressos nas contas; TEMPO que é o período da ocorrência, as datas de
acontecimento; e ESPAÇO que é o “lugar” AZIENDAL, ou seja, a EMPRESA OU
ENTIDADE.
O
AMBIENTE não é objeto da contabilidade, mas são os CONTINENTES, isto é, “lugares”
onde acontecem os fatos.
O
fato ocorre INTERNAMENTE OU ENDOGENAMENTE e EXTERNAMENTE OU EXOGENAMENTE.
De
maneira ENDÓGENA temos diversos ambientes, como a administração, o ambiente
interno empresarial, o trabalho humano, os fatores específicos de perda
patrimonial por efeitos físicos e naturais.
De
modo EXÓGENO, temos os ambientes externos, como os fatores econômicos:
inflação, deflação, Produto interno Bruto, tributação, etc.; os fatores sociais: cultura, pessoas,
religião, costumes, etc.; e por fim os
fatores ambientais: crises naturais, fenômenos e intempéries da natureza,
efeitos específicos, clima, região, geografia, solo, etc.; todos estes
ambientes geram fenômenos patrimoniais, independentemente da administração, ou
involuntariamente da gestão empresarial.
A contabilidade, por exemplo, não é social, porque estuda a sociedade, mas porque o seu objeto contribui para a sociedade, estando no âmbito das relações sociais.
A contabilidade, por exemplo, não é social, porque estuda a sociedade, mas porque o seu objeto contribui para a sociedade, estando no âmbito das relações sociais.
Não
é economia pelo fato de observar a tributação, a política econômica, as crises
dos países, e os fatores gerais de produção.
Muito
menos é meio ambiente pelo fato de considerar o patrimônio sustentável, ou
estudar empresares rurais, plantações e calcular prejuízos provindos de crises
naturais.
Estas
são visões de outras ciências, mas o fenômeno tem como causa agente, estes
ENTORNOS.
Chamamos
estas “REGIÕES” que causa os fatos patrimoniais também como CONTINENTES.
Há
uma semelhança, uma relação com outros setores, todavia, sem IDENTIDADE, senão
a contabilidade perderia a sua natureza científica.
Igualmente,
a contabilidade não é informação, mas se expressa na informação, como uma
DIMENSÃO.
Depois
dessas relações podemos atestar que o movimento do fato, acontece em SISTEMAS
PERFEITAMENTE DEFINIDOS.
São
eles básicos, auxiliares, e
complementares.
Os
básicos são LIQUIDEZ, RESULTABILIDADE, ESTABILIDADE, ECONOMICIDADE. A liquidez
é a capacidade de pagar ou liquidar compromissos; a resultabilidade a
capacidade de absorver custos e gerar resultados; a estabilidade a capacidade
de se harmonizar em estrutura mantendo a harmonia do capital; a economicidade a
capacidade de se ter vitalidade ou se manter com força funcional. Estes sistemas
são fundamentais.
Os
auxiliares são PRODUTIVIDADE E INVULNERABILIDADE. A produtividade é a
capacidade de ser eficiente e evitar os desperdícios, a invulnerabilidade é a
capacidade de resistir aos riscos e evitar perdas graves.
Os
complementares são ELASTICIDADE E SOCIABILIDADE. A elasticidade é a capacidade
de crescer patrimonialmente e aziendalmente; e a sociabilidade a capacidade de
influenciar e transmitir boas condições com a sociedade, o homem, provenientes
da empresa ou entidade, são os efeitos exógenos, e endógenos, pois, dentro da
empresa há elementos de sociabilidade também (como o trabalho humano, a direção,
a administração, o fluir da governança corporativa, etc).
Existem
mais sistemas a serem fundamentados, mas pelo nosso atual nível de teoria,
esses são suficientes.
O
fenômeno patrimonial que é objeto da contabilidade, não se mistura com o objeto
de outras ciências, para não se quebrar a sua IDENTIDADE, que pertence à sua
lógica como ciência.
Nós
neopatrimonialistas pregamos dois básicos axiomas o da EFICÁCIA E O DA
PROSPERIDADE; o primeiro significa satisfação das necessidades dos sistemas de
funções, e o segundo, quando este é constante, para o todo, temos a prosperidade,
que pode pertencer ao nível de capitalização ou dotação de uma azienda.
Quando
a azienda está em prosperidade ela cresce, então aí sim contribui para a
sociedade, para a economia, e para o meio ambiente.
A
forma que as nações podem conseguir instrumentalmente a solução da pobreza e
dos problemas sociais está no adequado uso da contabilidade, para os fins de
prosperidade dos indivíduos, por meio do capital, este que cresce, e pelo
trabalho humano permite a cada um a satisfação das próprias necessidades, como
igualmente, das potencialidades espirituais.
Todas
as famílias sendo prósperas terão suas propriedades aumentadas, e o crescimento
de poupança interna, o que geraria automaticamente mais reservas e mais
riquezas, beneficiando a todos que sofrem influência desse crescimento
familiar, logo, a “extensão” da prosperidade é de benefício social.
Se
um governo quer que sua nação prospere, ele deve reduzir a taxação progressiva
de tributos, aumentar pois a possibilidade de cada um ter o seu negócio,
aumentar os investimentos para que os empregos cresçam, fazendo aumentar a
renda, e assim o crescimento dos impostos por crescimento patrimonial, este vão
ser investidos mais em programas sociais, e então como um círculo virtuoso a
nação cresce.
Um
país que tem empresas em prosperidade, mantém mais emprego, mais rendas, e mais
impostos, todavia, sem o capital, ou o patrimônio, isso não é possível de ser
feito, o que materialmente é impossível, materialmente também para a satisfação
das necessidades se torna inexequível.
Igualmente
a posição da dimensão ou da informação contábil tem que respeitar o que está
presente na adequada lei da dimensionalidade, se tivermos normas que
privilegiam alguns mercados e poucas empresas, estaríamos ferindo os princípios
da informação e igualmente, da prosperidade social.
Pela
prosperidade das empresas, e das entidades, que temos a prosperidade humana, e
não pela concentração do estado, ou pela sua apresentação como o salvador da
pátria dos problemas que temos, a solução provêm como provirá da nossa ciência,
que sem demérito das outras, neopatrimonialisticamente pode e deve corroborar
para o crescimento do ser humano, e seu crescimento sustentável, por meio da
gestão ocular, prudente, e eficaz dos seus empreendimentos, sempre em evolução
dentro de limites, mas que não cercam ou fazem impedir a satisfação de suas
carências.
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