A MAIOR DESCOBERTA DO MUNDO DAS CIÊNCIAS CONTÁBEIS
O
mundo cultural da contabilidade estava num constante debate: de um lado os formacionistas e por outro os que
buscavam a essência do objeto da
contabilidade.
Naquela
ocasião que veio o talento de Masi para resolver a grande urdidura.
Os
formacionistas seriam todos aqueles que centravam os estudos da contabilidade
na FORMA, e em aparelhos CORRELATOS, mesmo inconscientemente, descreviam o que
seria o objeto da contabilidade: A RIQUEZA AZIENDAL.
Um
nome ela tinha. Mas era muito ousado dizê-lo... E não havia sido realmente
declarado de modo insofismável.
Os materialistas conseguiram destacar
isso, que a substância da forma de contas, era a riqueza, ou seja, a realidade
das nossas informações.
Os
personalistas, misturavam as contas
às pessoas, e o patrimônio no aspecto administrativo, mas conforme os direitos
e obrigações. Mas reconheciam que os fatos gerenciais vinham antes dos fatos
jurídicos em se tratar da riqueza. É verdade. A contabilidade vem antes, pois,
antes da formalização do contrato, já existia um patrimônio pronto a ser
administrado, para geração de renda, e emprego. Para melhoramento da sociedade.
Logo, o direito é uma FORMA no contexto aziendal.
Os
controlistas realmente tiveram o
prazer muito grande de descobrir que o controle é mais importante que apenas
contabilizar. Mas se restringiram nas informações. Contabilizar, orçamentar, e
inventariar, eram os meios para se fazer o controle do presente, futuro, e
passado da empresa. Logo, tiveram grandes avanços. No entanto, muitas
limitações.
O
controle é um INSTRUMENTO, da contabilidade, uma forma para melhorar a GESTÃO,
e não ela toda. Besta comete uma falha, dizendo que o controle é objeto, mas no
sentido de objetivo, todavia, finalidade não é igual a objeto, e aí tivemos
pois, uma LACUNA A SER RESOLVIDA.
Os
aziendalistas criaram uma NOVA
CIÊNCIA. A partir de três. Mas a contabilidade seria somente informação, é
outro erro muito grande. É uma forma a informação, ou um desenho do fenômeno
patrimonial. E com isso, não pode ser tida como essência. O que a informação
representa? Em verdade o gênio gigante que foi Zappa, estava tratando da
contabilidade científica no mais alto nível. Mesmo dizendo que ela era uma
ECONOMIA AZIENDAL.
Outras
vertentes surgiam: nos Estados Unidos, aparece um tipo de pragmatismo, uma
linha para princípios, todavia, muito FRACA em matéria de teoria ou de doutrina.
Não havia o domínio teórico. Existia um tratamento muito empírico da essência
do conhecimento. Mas uma grande evolução: O CRESCIMENTO da parte gerencial pela
ANÁLISE DE BALANÇO. A ausência da doutrina, no entanto, produziu erros
diversos.
Mas
a teoria dos Estados Unidos, se é que assim podemos dizer, foi muito focada
mais na prática, nas funções, o que chamamos de PRAGMATISMO.
Faltava
um algo mais, e até hoje o excesso de números se por um lado pode aparentar
algo muito sofisticado, por outro, pode gerar dispersão no conteúdo teórico.
Teoria não é conjunto de números, mas doutrina de explicação.
A
descoberta de Masi, estava focada numa coisa simples, QUAIS ERAM OS
INSTRUMENTOS, de contabilidade. E qual seria O SEU OBJETO. Ele percebera que
todos os autores falavam mais de instrumentos e de formas, e não da essência de
estudos.
Vamos
voltar a analisar uma por uma proposta doutrinária.
O
personalismo falava do aspecto
jurídico, que é uma FORMA.
O
aspecto jurídico é uma FORMA do fenômeno da riqueza, e não ela em si.
Aliás
pode-se ter a FORMA sem o FATO, o que é FRAUDE. Portanto, a forma DE PER SI,
não vale nada se não tiver o acontecimento.
O
controlismo falava do controle, que
É UM INSTRUMENTO da contabilidade a favor da gestão. É OUTRA FORMA. Não é o
fato.
Não
há ciência do controle, há ciências que controlam. Uma controladoria não é
ciência, é técnica contábil. Este é muito abstrato, como função Universal. É
uma atividade, um instrumento, e não OBJETO DA CONTABILIDADE.
O
aziendalismo, falava dos FENÔMENOS
AZIENDAIS. O que é um fenômeno aziendal? Ou é contábil, ou é administrativo, ou
é jurídico, ou é organizativo. E não pode ser igual à abstração.
Ou
seja, o fenômeno aziendal é uma abstração. O que é um fenômeno sociológico?
Também uma abstração. Mas mesmo assim não quer dizer que ele não existe. Ele é
um gênero. Não uma espécie. Então, para o aziendalismo, a ciência aziendal,
estuda a célula social como um organismo.
Os
materialistas acertaram em dizer que
seria a RIQUEZA AZIENDAL.
Os
reditualistas depois acertariam
dizendo que seria o rédito da empresa, um fenômeno da riqueza aziendal.
Mas
quem realmente fez a descoberta, que o nome do objeto da contabilidade é o
PATRIMÔNIO, foi o grande gênio, Vincenzo Masi.
Ao
perceber que todas a doutrinas tratavam de instrumentos e formas, privilegiou
ele, a ESSÊNCIA , ou o OBJETO.
A
sua descoberta foi feita em 1914 no FRONT de guerra.
Mesmo
assim permaneceu calado, até 1919 quando defendeu a sua tese de doutorado.
Por
fim, passa a divulgar mesmo seu pensamento em pequenos artigos a partir de
1923.
Mas
em 1926 em seu trabalho “A contabilidade como ciência do patrimônio” passa a
traçar de modo científico, disciplinado, organizado, e lógico, por que a
contabilidade é a ciência do PATRIMÔNIO.
Para
ele o objeto da contabilidade é o a PATRIMÔNIO AZIENDAL, o nome da riqueza de
modo contábil, ou os fenômenos patrimoniais.
E
estava errado? Bom... Eu fiz um livro só para comprovar se a ideia estava
certa, e realmente está certa. Por isso escrevi a primeira epistemologia
doutrinária do mundo, que prescreveu e atestou que o princípio patrimonial É
LÓGICO E VERDADEIRO.
Bom
quem fale diferente, deverá provar, até agora e no futuro acho difícil isso
acontecer... Será que alguém teria o nível do maior ser cultural que a
contabilidade já teve?
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