A DEGRADAÇÃO DA CULTURA OCIDENTAL


Lenta e gradativamente assistimos este espetáculo, que fora profetizado por diversos filósofos, especialmente do niilismo. A desculturarização do ocidente e seus destinos, já prevista por Spengler e por Nietzsche, pouco a pouco vai se concretizando. Num esforço muito simples qualquer ser humano que tem sentidos, que sabe ler e escrever percebe gradativamente o retorno à barbárie e a destruição da lógica, especialmente em nossa nação brasileira.
Este movimento muito negativo, totalmente degradativo e satânico tem as suas bases em ideologias, ou mesmo em doutrinas que eram para ser expurgadas da nossa cultura há muito tempo.
Como o nosso ocidente ser formou? Por básicos quatro fatores que iremos tratar agora:

a)      Sistema romano e latino de direito

Um sistema jurídico e social proveniente da cultura romana; os italianos foram responsáveis por toda a classificação moderna de nossa linguagem, e de nosso conhecimento. A modernidade se deve aos italianos especialmente.  
A responsabilidade dos italianos nos conceitos, nas palavras, nas atitudes de todo o mundo é totalmente incontestável. Especialmente na base democrática do direito.
O que está acontecendo? A tentativa e a infiltração, e claro, já a consecução, da destruição total do direito, por elementos contra o direito.
Hoje vemos os disparates: criminosos não podem ser punidos, e militares são condenados, os honestos são multados, os desonestos passam limpo. O crescimento do tráfico, e a falta de punição. O direito do crime, e o respeito “as diferenças” quando na verdade estas são aberrações da natureza. Estão tentando aprovar a pedofilia com propaganda maciça já nos Estados Unidos e ONU. Portanto, vagarosamente a destruição do direito, por quem deveria ser condenado pelas leis morais e sociais que a cultura evidentemente já comprovou.

b)      Sistema lógico e filosófico dos gregos

O sistema filosófico e epistemológico, foi criado pelos grandes gregos. O que estão fazendo é a destruição gradativa da linguagem, da intepretação, e da história desses nomes. A sua eliminação quase que total da grade das Universidades. E a sua adjetivação negativa.
No que tange a história estão tentando gerar um desmerecimento dos gregos, sendo que comprovadamente os documentos históricos apelam insofismavelmente para a comprovação do conhecimento base da humanidade por eles.
Alguns estão dizendo que foram os índios e os afros que começaram a cultura filosófica humana, até como forma de vida pode ser, mas como forma de conhecimento é falso. Comprovadamente os gregos desenharam a filosofia que sempre existiu. Mas não. Estão colocando pejorações como se fosse preconceito admitir a verdade contra esta ou aquela raça que supostamente haveria de ter criado a filosofia. Tudo isso é mentira. Historicamente é fato, a origem do sistema de conhecimentos filosóficos terem sido criados pelos gregos.   
Depois, intentam na destruição da interpretação que tem grandes autores ocidentais; perfazendo metonímias como se fossem realidades. Aqui citamos alguns como Hegel, Marx, Engels, Lenin, Sartre, Lukacs, Bordieu, Foucault, e Gramsci. Tais autores infelizmente não são exemplos da mais refinada lógica. No entanto, são politicamente escolhidos por questões ideológicas.
Estão já destruindo as interpretações e punindo professores que ensinam certo, tentando legalizar os textos errados ou menos adequados para aquela matéria. Isto já é fato. O apoio para a correção é nulo, porque a teoria do conhecimento está sendo deixada de lado, para os profetas da destruição de nossa cultura.

c)      Os princípios morais e religiosos da cultura judaico-cristã

O ataque persistente, não olvidado, e direto, à cultura judaico-cristã, que é outro pilar do ocidente.
Tudo é especialmente culpa da Igreja Católica, a mais atacada, ou como os ideologistas do nacional socialismo diziam, a culpa é dos judeus; hoje os novos socialistas colocam a culpa em toda e qualquer religião, especialmente de tendência cristã.  
A revelação divina fez diversos dogmas, então com a desculpa de ciência evoluída estão tentando e já conseguindo confundir a própria Igreja, dizendo que esta característica não pode existir ou não existe porque vai contra a escala do saber moderno, sendo que ela é fundamental para caracterizar a religião na adoração do ser pleno que não muda, e transcende o relativismo humano que dentro da própria consciência não tem validade total.  O dogma é sinal extensivo da regra de uma perfeição ou do ser perfeito na religião. O dogma é revelado. Não é lei empírica. O dogma não pode se contradizer. Esta é regra do próprio dogmus no conhecimento.
O advento de heresias, com o relativismo na igreja. Distorções de visão como a própria teologia da libertação. O nome inapropriado de certas coisas. O desrespeito ao sagrado e a elevação do profano. A aprovação no confessionário, da parte de padres e diversos sacerdotes, dos pecados cometidos. A destruição da moral. Hoje tudo é permitido, com pouco a elevação do gayzismo e da pedofilia. A aceitação da destruição da natureza e do sexo, como liberdade de expressão. O crescimento do homossexualismo por parte dos padres da Igreja, e a ausência de punição. O uso político dos seminários. A falta quase que total de espiritualidade. Padres com pecado mortal celebrando missa e aceitando as fraquezas dos homens. A falta de orientação espiritual e direcionamento frequente.
Portanto, aos poucos os ataques especialmente à Igreja católica estão sendo utilizados estrategicamente para destruir a base da cultura cristã. E o pior, dentro dela mesma. Mas se estende a todas as religiões.

d)      As bases do conhecimento derivada de autores cristãos e religiosos

A destituição quase que total da religião, e dos autores religiosos. Isso por mero preconceito. Basta dizer que é de uma determinada religião que já será excluído do cânon normal universitário ou de ensino científico.
A filosofia cristã aperfeiçoou a filosofia comum, todavia, só pelo fato do autor ser doutor da Igreja, ou mesmo ser um santo, ou até ter determinada denominação religiosa, sendo padre ou religioso, já é motivo para se exclui-lo dos padrões ditos acadêmicos, que são mais “religiosos” que livres.
Os padres que foram os maiores filósofos, e os Santos da Igreja, que fizeram evolução na ontologia, lógica, epistemologia, e até da política, são excluídos inteiramente dos estudos dos jovens.
Nenhum compromisso com o aperfeiçoamento é dado, e muito menos se observa o que estes autores fizeram. Eles que conseguiram apelar para a transcendência, dizendo que o verdadeiro conhecimento não pode ficar apenas no humano, que o verdadeiro conhecimento não é do homem. Que há uma realidade muito superior. Que a vida na razão é inacabada e passa. Que há muitos limites para o entendimento humano, e que então, o caminho da perfeição estaria totalmente na religião, e na busca do verdadeiro Deus, que é eterno e não tem fim.
Os verdadeiros temas de estudo que estão nas santas páginas do evangelho. A renúncia às doutrinas erradas como o ateísmo, agnosticismo, relativismo, solipsismo, elipsismo, niilismo, cepticismo, entre outros que formam pensamentos muito rudimentares na gnose; o crescimento de doutrinas sob a vertente real de ideologia, e um crescimento do satanismo como permissível, tudo isso, atrelado aos erros que são colocados como verdadeiros instrumentos de nossa razão, gera pouco a pouco a destruição do ser humano e sua cultura.

Para que se destrua o ser humano não é necessário matá-lo basta privá-lo de cultura e de conhecimentos gerais que deveria ter.
Assim vemos de modo descendente o crescimento cada vez maior da não-cultura, e das perversões cristãs e religiosas, a ascensão das sociedades ocultas e teosóficas, a mistura de ideologia na conceituação científica, o constante uso de inversão nos conceitos da lógica, a renúncia quase que total do pensamento certeiro, naquele que provêm da delinquência.
Claro que esta tendência não pode provir de Deus, ela é maligna, está com o fim no nada, e, portanto, na secura de Deus, e o homem sem Deus não pode chegar a lugar nenhum.
A destruição cultural está avançando por meio da música, que cada vez mais possui menos letras, menos rimas, menos acordes, e menos poesia, só com apelos aos palavrões, as palavras e gestos de baixo escalão, a gestos sexuais, e com isso, as nossas crianças vão crescendo cada vez mais com menos português e mais destruição da cultura (eu já passava por isso, há  25 anos atrás).
A destruição do valor cultural e dos princípios que eram para serem divulgados nos canais de televisão. O uso da mídia somente para se ter dinheiro e para apelos comerciais, não importa se são pornográficos ou  não. O uso pornográfico para ganhar audiência. O uso de ditaduras de opinião para gerar convencimentos que não estão corretos e não são acertados. Uma audiência que é comprada à custa de consciência, e da vida psicológica de muitos seres. A destruição do vocabulário e a ascensão das partes, para pouco a pouco chamar de correto tudo aquilo que não tem moral e não poderia ter costume, senão a repetição múltipla e indefinida de tudo o que poderia ser considerado falso, mas uma mentira dita mais de mil vezes passa ser considerada uma verdade como dizia Lênin, e a tática é a mesma usada nos canais de mídia do Brasil de hoje.
O avanço de relações contra a natureza. Não que seja proibido o homossexualismo que sempre existiu na história humana e deve ser respeitado, mas o que vemos é a ascensão gradativa e indefinida de gayzismo (visão extremista), e com isso as aberrações. Se um homem pode fazer sexo com quem quer que queira, poderá fazê-lo com animais, e com crianças. Isso Hebert Marcuse já permitia e aconselhava, que a nova sociedade marxista fosse repleta de homens que pudessem transar ou ter relações com quaisquer seres de quaisquer idades, inclusive com os animais.
A destruição da língua pátria, não apenas pela extinção dos estudos de grego e latim, mas especialmente pela profunda destituição das bases do português. O uso dos maiores defeitos de raciocínio como se fossem linguagem permitidas por serem pronunciadas por quaisquer indivíduos que não tenham sequer a base bem formada de inteligência. O respeito ao erro, como se o errado não pudesse ser corrigido. O taxativo de pobre coitado e por este vitimismo a permissão total e devida de todos e quaisquer barbarismos seja eles quais forem. Para se aceitar algo muito errado no português basta o individuo ter uma pequena característica, ser negro, ou ser anão, ou ser mulher, ou ser gay, esta já será a desculpa totalmente justificável para se “respeitar” a destruição da língua, como se a razão justa dessa degradação fosse inteiramente alguém ter uma pequena diferença. Esta posição que vai se desenvolvendo e com isso a destruição vagarosamente e desmedida de nossa cultura de linguagem.
Além disso, temos os apelos aos diplomas. Os mesmos diplomados que repetem toda a ignominia cultural, e por isso são justificados como mestres e doutores, formados eles pelos apelos partidários, pela união completa com noções ideológicas, pela simples posições de um “discordo” sem fundamento, e pela aceitação irrestrita dos mesmos filósofos da falsidade, os que amam a destruição da cultura e profetizaram a aludida, ensinando como ela deveria se corroer, e como isto deveria ser feito, isto é, aconselhando o que existiria de pior em matéria de tradição, estes mesmos doutores que se fazem repetir, e repetem inteiramente as posições condenáveis, são hoje os mais respeitados autores da “cultura”, sendo que sequer a produção cultural possuem para fazer frente ao avanço dos países desenvolvidos, que têm uma libertação completa da sua inteligência dos cativeiros indecentes da covardia racional.
Estes mesmos que são chamados de acadêmicos que defendem apenas um ponto de vista, cuja tese às vezes não menciona um autor da linguagem original da verdadeira cultura, que são considerados os donos do conhecimento, aqueles que detêm a verdade, os portadores do saber, os que têm o privilégio da opinião, e monopólio das orientações, só fazem perfilar totalmente e equivocadamente aqueles péssimos caminhos que estão a levar a destruição da verdade e das bases de nossa gnosiologia e filosofia que eram pouco carentes, mas hoje muito, dos verdadeiros sábios.
O rechaçamento dos princípios filosóficos vai cada vez mais aumentando, e com isso, a rejeição dos princípios cristãos, e com isso o crescimento dos valores não-cristãos, e todas as culturas que não são religiosas mas anti-religiosas. Chegando ao niilismo gradativo perfeitamente incrustrado nos pensamentos dos homens insolentes e desprovidos de um pensamento crítico, pois, fizeram o curso universitário totalmente sequiosos destas fontes e destes saberes.
O relativismo cresce, a tendência é, pois, a verdade ser tratada não como correspondência, não com base em causas, estudos, análises, interpretações, avaliações, e provas, muito menos por documentação, mas pela simples opinião. Nunca o discordar foi tal simples e tão burro, provindo de qualquer pessoa que não lê nada o que realmente interessa. Basta discordar e se será aceito como autor da verdade. É lamentável. O andar da carruagem é ser cada vez mais puxado pelos animais, mesmo sendo guiado pelas mentes humanas.  
Se as causas da verdade são rejeitadas, a demonstração que é a forma de se mostrar a verdade pelos termos médios vai lentamente sendo destruída, e com isso, francamente, nada poderia ser revelado pelo homem por análise metódica, porém, vamos entendendo o crescimento da estatística, como isso sucede? Puro mecanicismo, o simples fato de utilizar as estatísticas e métodos de informática está sendo a base e o aparato da verdade, quando no fundo é outra coisa que deveria ser considerada. Assim trocam o meio pelo fim, ou o instrumento pelo conteúdo, este é o sistema que temos hoje. E tudo aparentemente parece estar evoluindo quando em verdade está regredindo. No fundo, o quantitativo sem o qualitativo não prestam e não valem para a verdadeira progressão do saber.
O computador e o programa de testes substituíram as bases racionais, por isso, o fato de termos os métodos já são metonimizados tautologicamente com os conteúdos da pesquisa e com as descobertas. Hoje a descoberta é a aplicação de um programa de computador. Neste caso, entendemos claramente os problemas advindos dessa falsa tese. A mistura do corpo da pesquisa por meras tabelas copiadas como os resultados dos testes. Vemos claramente que a introdução com contexto, problema, objetivo, metodologia, justificativa, relevância, divisão, delimitação está sendo utilizada instrumentalmente. O referencial teórico ficou sendo um trabalho esparso de revisão de literatura sem conexão. Um subtítulo não se liga com o outro. A ferramenta do logos que era para ser utilizado nos discursos se destruiu. Ela piorou. Ela não sucede mais. Não existe doutrina. Nem estilo. E com isso os defeitos iniciais e mediais dos estudos e das pesquisas que não mereceriam ter tal nome vão crescendo.
A troca de conclusões com considerações gerais. A diacrise colocada como mera pergunta. O problema fora do conteúdo analisado. As necessidades de pesquisa e investigação destruindo inteiramente o desenvolvimento dos estudos. Os temas dentro dos setores, títulos confundidos como se fossem áreas de investigação, e a ciência tratada como se fosse outra ciência, quebrando totalmente o princípio da autonomia e da identidade, que é fundamental na concepção e correlação científica.
Se troca a conclusão, o referencial teórico, e se destrói as introduções. Não temos mais os estilos. A pesquisa com uma metodologia muito bem feita, não tem uma base bem feita. O problema não tem nada haver com a pesquisa. O tema é ilógico com relação ao desenvolvimento. E o trabalho gira numa auto-hipnose, num giro teórico que não chega a lugar nenhum. É uma pura repetição. Para se formar na academia deve-se repetir. E se não se volver à mesma repetição não se terá o tão almejado título cultural, mesmo se for contra a cultura, aliás se for a favor dela, será eliminado dos bancos escolares e tratado como lixo pela academia.
Esta destruição do trabalho acadêmico cada vez mais frequente, mostra que o que aparece hoje é tudo contrário ao conhecimento, isto é, a não-ciência.
As bases para tal processo é a destruição gradativa, vagarosa, ascendente, descendente, consuetudinária da nossa cultura ocidental com base nos falsos seres culturais deste universo acadêmico, e os efeitos é a derrocada da cultura ocidental muito lentamente, mas este movimento “lento” é muito rápido.
Enfim, são estes fatores que estão gerando a destruição lenta e gradativa de nossa cultura, e com isso a nossa perdição, pois, se a base está na filosofia autêntica, no sistema de direito romano, na religião judaico-cristã, e nos autores cristãos ou éticos, bastaria atacar estes pilares para voltarmos ao que éramos antes: OS PORTADORES DA VERDADEIRA BARBÁRIE E DESORDEM HUMANA.
 O caminho não será outro senão o da nossa AUTO-DESTRUIÇÃO, o nosso SUICÍDIO ESPIRITUAL, pois, os valores confundidos e os padrões de cultura destruídos, não sobrará nada senão a casca do ser humano.
Eis que estamos volvendo-nos à BARBÁRIE, DESORDEM E TOTAL RETROCESSO DA CULTURA HUMANA.

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