O ESSENCIAL DA ESCOLA SEM PARTIDO


Existem várias vertentes políticas que se resumem em poucas, geralmente duas. Na escola eu nunca vi a distinção de nenhuma delas. E nem é meu interesse aprofundar isso, porque é política. Mas hoje, conforme as denúncias feitas no ministério público, infelizmente, há uma doutrinação nas escolas, para uma linha apenas. Convencendo alguém culturalmente de modo errado, faz-se uma lavagem cerebral. O resultado é um aluno sem a capacidade de discernir alguma coisa diferente do que aprendeu, e nem informação contraposta para comparar. 
Em contabilidade brasileira existe apenas um partido: o dos americanos. Quem ousar dizer algo contra não tem como fazer pós-graduação, o que prejudica e muito a evolução do conhecimento. 
O correto em autêntica dialética era cada um ter a oportunidade de conhecer a linha americana profundamente. Depois conhecer as demais linhas europeia( muito extensa), latina, e brasileira. E extrair para si aquilo que queira, ou que considere mais lógico, mesmo podendo por liberdade aceitar aquilo que lhe interessaria sem o crivo necessário. Mas a escolha é tinha que ser de quem estuda e não do professor com a mentalidade "pronta". 
As linhas asiáticas, africanas, pouco conhecemos, isso é uma falha muito grande, porque aumentar-se-ia o campo de visão. 

Depois de conhecer todas as linhas se escolheria a que quiser. 
Eu porém sempre tive um apoio na Universidade no sentido de liberdade de lecionamento, nunca obriguei um aluno a pensar como eu, e apresentei a eles noções de todas as linhas. O que eu não gosto falava, mas explicava porquê. Nada com fanatismo. Tudo com alto refino cultural, respeitando o livre debate.
Obrigar um aluno ou uma pessoa a pensar como você, é uma ditadura do conhecimento. 
Um mestre um doutor tem que ser homem livre, e não escravo de ideologias. 
Cada qual tem o direito de escolher a sua linha, sem repreender o outro de uma coisa que você não concorda. 
Não pode haver perseguições e revoltas, com acusações infundadas. 
Agora o pior na linha do ensino fundamental, e médio, além de outras Universidades é a doutrinação política. 
Na doutrina política não se dá a oportunidade de ver várias linhas. 
É o caso por exemplo, de ver uma aula de ensino fundamental, que em vez de ensinar a matéria, fica passando cenas e apoio ao sexo oral, e anal, destruindo a mente dos aprendizes. Igualmente barrando as diversas vertentes, como se o aluno não pudesse escolher, ou não tivesse idade para escolher. E fora de época. 
Em vez de ensinar a matéria, se ensina política, e o pior, dizendo que só um candidato é santo e o outro é pecador. 
Não existe escola com partido, isso é crime há muito tempo, a escola tem que dar as ferramentas para o aluno tecer suas considerações conforme suas necessidades com liberdade de escolha. 
Tem alunos que tomam partido de políticos e de linhas políticas e nem sabem o porquê.
A mente fraca acredita em tudo facilmente. 
A escolha em partido é pois a apresentação de todas as linhas em sala de aula, mesmo com o professor adepto de uma, mas sem obrigar ao aluno a seguir doutrinariamente a dele, e não ser se ele quiser. 
Assim apresenta-se todas as linhas, e depois o aluno que tenha a liberdade de escolher. 
Uma escola sem partido não fala de governo, ela é a favor do livre debate. 
O livre debate é ouvir o outro lado sem taxá-lo com apelidos como acontece hoje, na profunda lei da inversão, usando coisas boas para enunciados ilógicos. 
Existe um dono da verdade? Se não existe por quê defender apenas um lado? E o pior lado? 
A escolha sem partido é apoiadora do livre debate e não vetar a opinião do outro. 
Eu sou a favor da escola sem partido. 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

DIA 22 DE SETEMBRO: DIA DO CONTADOR

O valor da teoria neopatrimonial

OS CUSTOS NO PROCESSO GERENCIAL E PRODUTIVO