A república e a contabilidade pública


Este ano comemoramos 130 de república. 

Mas o que é isso? 

Duas coisas: uma democracia com liberdade, direitos e deveres, isto é, uma sociedade num Estado de direito. E uma sociedade com um patrimônio público que deve ser gerido para a população, e para o bem dos brasileiros.

Na verdade a palavra “república” como várias vezes falamos, significa “res”, "coisa", no sentido de riqueza e patrimônio, assim trata o direito comercial e a contabilidade societária. E “pública”, ou seja, do povo. Em suma, “patrimônio” ou “coisa” pública.

A república se refere ao patrimônio público administrado, e assim tem seguido a linha do poder executivo: administrar aquilo que são bens da sociedade. 

A república só se mantém bem com a contabilidade pública, visto que é uma palavra nitidamente contábil, e patrimonial. 

Sem uma gestão pública, ou uma administração social, não se tem necessariamente uma eficácia social. 

Portanto, uma boa república é aquela que tem liberdade de ação administrativa, dentro dos princípios gerenciais, e contábeis, a favor da democracia, e da legalidade, num tom de moralidade e tranquilidade ética.

Não há uma república com prosperidade sem contabilidade publica, axiomaticamente, aquela depende desta, e sabemos que desde a extinção da contadoria pública, para se jogar num grupo de “controladoria”, e a ausência de administração técnica e moral, para uma função mais ideológica e sectária levou infelizmente a nação para rumos nunca antes vistos na história.

Vejamos daqui para a frente, mas sem contabilidade pública não há eficácia da res pública.

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