UMA INCRÍVEL FALTA DE RESPEITO: A MÁFIA DOS CONSELHEIROS DE EDIÇÃO
Hoje muitos conselhos editoriais no Brasil são
altares de "deuses".
Eles não leem o que lhes é mandado e simplesmente dizem que os trabalhos estão contra o mercado e contra as normas.
Na contabilidade é muito pior, porque muitos conselheiros editoriais só sabem subverter a ideia para uma hegemonia americana, sendo que estes não são melhores em contabilidade, e no momento que se lhes endeusam, os "conselheiros" se fazem muito mais ignorantes do que a falsa divinização.
Ora se um ignorante é considerando sábio, então o que será da ciência? Isso acontece facilmente na contabilidade. Os gênios são considerados burros e os burros são gênios. O Brasil é o berço desses acontecimentos. Isso ocorre direto.
Acredito que o maior conselho editorial de contabilidade do Brasil hoje é aquele que eu trabalho, o qual trata muito bem os escritores, que é o da Editora Juruá. Se responde ao autor, se tem fichas de avaliação, se tem notas, pode ser aceito um trabalho com ressalvas, mas tendo qualidade é um dos maiores incentivos de sua publicação. Isso é respeito com o leitor e com o escritor.
O único conselho do Brasil que eu vejo isso é o da Juruá. Esta editora tem respeito com o leitor e com o conhecimento. Sinceramente. Nos demais é uma autêntica máfia de conselheiros que não sabem distinguir o que é qualidade do que é a vaidade que está à frente dos olhos.
Todavia os demais conselhos editoriais , especialmente de revistas não tem este critério de qualidade, o critério é o da sacanagem.
Muitas editoras para o autor que está começando colocam uma papelada de perguntas ridículas e solicitações totalmente sem nexo.
Eles querem até saber qual é a cor da sua cueca no dia da palestra tal, e assim por diante.
Você desiste de enviar o texto por causa disso.
Inventam burocracia para alguns fechando círculos para uma moita de babacas com a mesma linha de pensamento.
Depois a editora quebra e tem que ser vendida porque ninguém gosta de ler a mesma coisa repetida nos textos. Pergunte aos leitores de contabilidade se há alguma coisa diferente em certas editoras tradicionais. A resposta vai ser negativa. Sempre é a mesma coisa, uma falsa interpretação tirada de meia dúzia de normas, o que comprova que não existem intelectuais de valor nestas publicações.
Outras recebem o livro ou o texto, depois de uns 5 meses eles te respondem, porque você passou o e-mail e perguntou ao conselho SE REALMENTE DEVERIA ser aceito o trabalho. Uma verossímil falta de respeito. Aí eles falam na maior simplicidade( se é que leram) que não dá para editar porque não tem interesse.
Nem sabem responder , não demonstram erros, apenas que não querem editar. Veja a intervenção e veja a resposta:
____ Queremos editar.
____ Não podemos porque não temos interesse.
Mas não é uma editora? Por quê não existe este interesse? Não seria por ausência de qualidade? Mas este tipo de crítica técnica não é feita. Não há democracia aberta nestes tipos de empresas.
O pior é que tem editoras que você manda um texto o conselheiro não lê. Denotam serem verdadeiros analfabetos culturais com diploma de "doutor".
Por exemplo, o texto é enviado às 8 da manhã quando é às 9 o conselheiro te envia uma resposta, dizendo "que está fora da linha editorial". Ora este conselho é composto por "gênios". Eles leem um livro de centenas de páginas em uma hora! Olha que bacana...
Nas revistas é muito pior.
Primeiro existe a política em torno das "pessoas" que mandam os artigos.
Se fossem ao menos pessoas com qualidade, seria muito bom, mas são pessoas do mesmo círculo.
Depois verificam o "departamento" que enviou.
Hoje não existe autoria mais, existe mistureba de autores. Isto é, todo mundo escreve e não escreve nada ao mesmo tempo. É estilo de quem? Quem escreveu esta ou aquela parte? Acabou a métrica, e a doutrina. Tudo é trabalho de dez mãos para cima.
As revistas de contabilidade, por exemplo, passam pelo mesmo problema, em vez de se editar revisões teóricas, análises, estudos, se criam uma estrutura a qual qualquer coisa é excluída. Um exemplo: em várias ciências capítulos de livro são aceitos desde que moldados para a edição, no entanto, nem assim muitas revistas aceitam, dizendo que isso é contra as normas.
Há nas revistas de contabilidade um excesso de normativismo, a ponto de avaliar mais se as páginas passam ou não do limite do que o conteúdo dos artigos. Quando falo normativismo estou dizendo "as normas internacionais de contabilidade" estas não podem ser avaliadas e nem criticadas. São os puros exemplos da perfeição retórica e "científica" de nosso conhecimento. Tudo pode ser criticado menos as "normas" as "IFRS". No "vaticano contábil" quem manda tem que ser obedecido. E a academia religiosa contábil no Brasil faz muito bem. Será que de mais de duas mil páginas não haveria, nada, mas nadinha errado em matéria de texto ou de doutrina nas ditas normas internacionais? Bom se não tem porque elas fora taxadas como causas de crises por fraudes de balanços? E por que se muda o texto a cada período razoável? Ora a segurança da afirmação lhe faz atemporal, no caso das normas políticas isso não acontece e mesmo assim "são as melhores coisas já feitas em matérias de contabilidade". Dá até dó!
Sem contar que é uma censura reservada, porque quando há denúncias sociais em alguns artigos eles não são publicados ainda se houver uma crítica ao sistema normativista internacional que é o deus de muita gente na profissão contábil.
Os conselhos das revistas de contabilidade passam emails solicitando trabalhos, mas não aceitam artigos, ainda se o periódico tiver a nota mais alta dada pelo MEC e pelo centro de pesquisas; pode-se ver todos os que publicam se não são autores da mesma revista, ou alunos da mesma linha de pensamento, ou "amigos" do mesmo círculo, não editam.
Depois dessa ditadura o que eles fazem? Consideram somente "intelectuais" aqueles que editam naqueles revistas taxando a maioria da classe de burra, sendo que eles são todos analfabetos funcionais e com altos títulos.
Em suma, os conselhos editoriais de revista contábil, adotam um tipo de autoritarismo de pesquisa, considerando a matemática e a estatística mal utilizada mas bem praticada pelos computadores, como a única linha de estudos, passando para trás qualquer artigo sobre lógica, análise, história, doutrina e teoria da contabilidade.
Hoje não temos pois democracia de conhecimento no Brasil, não é a toa que os artigos de qualidade de bons autores são quase todos publicados fora do país, os mesmos trabalhos que foram rejeitados aqui.
Observação: Todos os prêmios que ganhei fora do país foram artigos rejeitados nos conselhos editoriais de revistas de contabilidade.
E fica o impasse o acadêmico: se precisa da nota da publicação, e tem que ficar correndo atrás de conselheiros e editoriais que jamais vão publicar os seus trabalhos simplesmente porque realmente tem qualidade.
É uma denúncia que posso provar facilmente com diversos e-mails. Se alguém dúvida basta perguntar para outro acadêmico contábil que verão o que estou falando.
Eles não leem o que lhes é mandado e simplesmente dizem que os trabalhos estão contra o mercado e contra as normas.
Na contabilidade é muito pior, porque muitos conselheiros editoriais só sabem subverter a ideia para uma hegemonia americana, sendo que estes não são melhores em contabilidade, e no momento que se lhes endeusam, os "conselheiros" se fazem muito mais ignorantes do que a falsa divinização.
Ora se um ignorante é considerando sábio, então o que será da ciência? Isso acontece facilmente na contabilidade. Os gênios são considerados burros e os burros são gênios. O Brasil é o berço desses acontecimentos. Isso ocorre direto.
Acredito que o maior conselho editorial de contabilidade do Brasil hoje é aquele que eu trabalho, o qual trata muito bem os escritores, que é o da Editora Juruá. Se responde ao autor, se tem fichas de avaliação, se tem notas, pode ser aceito um trabalho com ressalvas, mas tendo qualidade é um dos maiores incentivos de sua publicação. Isso é respeito com o leitor e com o escritor.
O único conselho do Brasil que eu vejo isso é o da Juruá. Esta editora tem respeito com o leitor e com o conhecimento. Sinceramente. Nos demais é uma autêntica máfia de conselheiros que não sabem distinguir o que é qualidade do que é a vaidade que está à frente dos olhos.
Todavia os demais conselhos editoriais , especialmente de revistas não tem este critério de qualidade, o critério é o da sacanagem.
Muitas editoras para o autor que está começando colocam uma papelada de perguntas ridículas e solicitações totalmente sem nexo.
Eles querem até saber qual é a cor da sua cueca no dia da palestra tal, e assim por diante.
Você desiste de enviar o texto por causa disso.
Inventam burocracia para alguns fechando círculos para uma moita de babacas com a mesma linha de pensamento.
Depois a editora quebra e tem que ser vendida porque ninguém gosta de ler a mesma coisa repetida nos textos. Pergunte aos leitores de contabilidade se há alguma coisa diferente em certas editoras tradicionais. A resposta vai ser negativa. Sempre é a mesma coisa, uma falsa interpretação tirada de meia dúzia de normas, o que comprova que não existem intelectuais de valor nestas publicações.
Outras recebem o livro ou o texto, depois de uns 5 meses eles te respondem, porque você passou o e-mail e perguntou ao conselho SE REALMENTE DEVERIA ser aceito o trabalho. Uma verossímil falta de respeito. Aí eles falam na maior simplicidade( se é que leram) que não dá para editar porque não tem interesse.
Nem sabem responder , não demonstram erros, apenas que não querem editar. Veja a intervenção e veja a resposta:
____ Queremos editar.
____ Não podemos porque não temos interesse.
Mas não é uma editora? Por quê não existe este interesse? Não seria por ausência de qualidade? Mas este tipo de crítica técnica não é feita. Não há democracia aberta nestes tipos de empresas.
O pior é que tem editoras que você manda um texto o conselheiro não lê. Denotam serem verdadeiros analfabetos culturais com diploma de "doutor".
Por exemplo, o texto é enviado às 8 da manhã quando é às 9 o conselheiro te envia uma resposta, dizendo "que está fora da linha editorial". Ora este conselho é composto por "gênios". Eles leem um livro de centenas de páginas em uma hora! Olha que bacana...
Nas revistas é muito pior.
Primeiro existe a política em torno das "pessoas" que mandam os artigos.
Se fossem ao menos pessoas com qualidade, seria muito bom, mas são pessoas do mesmo círculo.
Depois verificam o "departamento" que enviou.
Hoje não existe autoria mais, existe mistureba de autores. Isto é, todo mundo escreve e não escreve nada ao mesmo tempo. É estilo de quem? Quem escreveu esta ou aquela parte? Acabou a métrica, e a doutrina. Tudo é trabalho de dez mãos para cima.
As revistas de contabilidade, por exemplo, passam pelo mesmo problema, em vez de se editar revisões teóricas, análises, estudos, se criam uma estrutura a qual qualquer coisa é excluída. Um exemplo: em várias ciências capítulos de livro são aceitos desde que moldados para a edição, no entanto, nem assim muitas revistas aceitam, dizendo que isso é contra as normas.
Há nas revistas de contabilidade um excesso de normativismo, a ponto de avaliar mais se as páginas passam ou não do limite do que o conteúdo dos artigos. Quando falo normativismo estou dizendo "as normas internacionais de contabilidade" estas não podem ser avaliadas e nem criticadas. São os puros exemplos da perfeição retórica e "científica" de nosso conhecimento. Tudo pode ser criticado menos as "normas" as "IFRS". No "vaticano contábil" quem manda tem que ser obedecido. E a academia religiosa contábil no Brasil faz muito bem. Será que de mais de duas mil páginas não haveria, nada, mas nadinha errado em matéria de texto ou de doutrina nas ditas normas internacionais? Bom se não tem porque elas fora taxadas como causas de crises por fraudes de balanços? E por que se muda o texto a cada período razoável? Ora a segurança da afirmação lhe faz atemporal, no caso das normas políticas isso não acontece e mesmo assim "são as melhores coisas já feitas em matérias de contabilidade". Dá até dó!
Sem contar que é uma censura reservada, porque quando há denúncias sociais em alguns artigos eles não são publicados ainda se houver uma crítica ao sistema normativista internacional que é o deus de muita gente na profissão contábil.
Os conselhos das revistas de contabilidade passam emails solicitando trabalhos, mas não aceitam artigos, ainda se o periódico tiver a nota mais alta dada pelo MEC e pelo centro de pesquisas; pode-se ver todos os que publicam se não são autores da mesma revista, ou alunos da mesma linha de pensamento, ou "amigos" do mesmo círculo, não editam.
Depois dessa ditadura o que eles fazem? Consideram somente "intelectuais" aqueles que editam naqueles revistas taxando a maioria da classe de burra, sendo que eles são todos analfabetos funcionais e com altos títulos.
Em suma, os conselhos editoriais de revista contábil, adotam um tipo de autoritarismo de pesquisa, considerando a matemática e a estatística mal utilizada mas bem praticada pelos computadores, como a única linha de estudos, passando para trás qualquer artigo sobre lógica, análise, história, doutrina e teoria da contabilidade.
Hoje não temos pois democracia de conhecimento no Brasil, não é a toa que os artigos de qualidade de bons autores são quase todos publicados fora do país, os mesmos trabalhos que foram rejeitados aqui.
Observação: Todos os prêmios que ganhei fora do país foram artigos rejeitados nos conselhos editoriais de revistas de contabilidade.
E fica o impasse o acadêmico: se precisa da nota da publicação, e tem que ficar correndo atrás de conselheiros e editoriais que jamais vão publicar os seus trabalhos simplesmente porque realmente tem qualidade.
É uma denúncia que posso provar facilmente com diversos e-mails. Se alguém dúvida basta perguntar para outro acadêmico contábil que verão o que estou falando.
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