A PRIMEIRA PESSOA DO PLURAL NA LINGUAGEM CIENTÍFICA
O estilo da linguagem científica tem uma feitura
toda especial.
A linguagem técnica nunca é PESSOAL.
Nem pode ser usada com o fim PESSOAL, para ATACAR DIRETAMENTE UMA PESSOA.
Os cientistas não misturam ciência com afetos pessoais, e muito menos, com religião.
A ciência trata da elucidação de fatos, e explicação correta dos fenômenos.
A linguagem científica visa realmente destrinchar o que está por trás do véu.
Doutrina é o conhecimento de interpretação.
Você tem que estar disposto a aprender, e para isso, deve sempre buscar a NEUTRALIDADE, embora em alguns setores como a POLÍTICA, alguns ENCARNAM A IDEOLOGIA como se fosse coisa pessoal. Isto é, atingir erros, ou apontar falhas é tratado como sinal de QUASE INIMIZADE, o que não tem nada haver com o tratamento mecânico das coisas, dos fatos, e dos fenômenos.
Por isso usa-se com muita naturalidade o “ELE”, todavia, impessoal, não no sentido de “VOCÊ”, mas no sentido de apontar a coisa.
Assim, falamos comumente ESTE OU ESTA, que é a terceira pessoa do singular.
Não é comum, porém, escrevermos na PRIMEIRA.
Só se usa a primeira em pesquisas nas quais o pesquisador entrou diretamente na produção metodológica de levantamento das informações, ou mesmo em teorias próprias nas quais se adequam com a ciência em geral. Fora isso não é comum.
Todavia, é muito importante o uso da PRIMEIRA PESSOA DO PLURAL.
Também é muito mal entendida o uso dessa linguagem por causa da TERCEIRA PESSOA do singular.
Ou seja, pensa-se como a linguagem é mecânica, ou direta para uma coisa, imagina-se que a PRIMEIRA DO PLURAL ENVOLVIA PENSAMENTO PESSOAL.
Não é verdade.
O que acontece é que quando dizemos NÓS, estamos tratando do ÍNDICE MAJESTÁTICO, isto é, a forma mais majestosa, e elegante de englobarmos uma pesquisa, incluindo a todos, embora na verdade seja você quem faz a pesquisa.
Se pegarmos os grandes doutrinadores da contabilidade todos usavam o "NÓS".
Pegamos por exemplo, o professor FRANCISCO D`AURIA, ele tratava muito da forma direta, todavia, quase sempre usava o "nós", em muitos casos.
Outros professores como FRANCO e ROCHA VIANA, igualmente ora em vez utilizavam o termo "nós".
O campeão no uso majestático é o professor LOPES DE SÁ; o meu mentor utilizava constantemente o "nós", também em sua tese.
Geralmente escrevia: “a pesquisa que empreendemos”, “o fruto de nossas pesquisas”, etc.
Desde o primeiro ano da faculdade procurando saber qual seria a linguagem científica mais interessante, nós vimos que era o NÓS.
Estava igualmente registrado em doutrina esta visão, especialmente, quando lemos a obra da SYLVIA CONSTANT VERGARA.
Ela comenta e aprova a primeira pessoa do plural em seu rico texto.
Igualmente, podemos citar outros autores como TARCISO LEITE, e PAULI, que tratavam da linguagem direta mas não excluíam a MAJESTÁTICA.
Confesso e digo –lhes é uma forma ESTILOSA DE ARGUMENTAÇÃO.
Alguns professores não gostam, mas eu as aconselho a meus alunos certamente.
Além de maestria e estilo de se escrever ela demonstra englobamento de todos os pesquisadores e leitores do trabalho.
Surpreendente é a visão de muitos professores que sequer sabem isso, mesmo com títulos de mestre e doutor; isso é claro em algumas bancas que participei, ou alguns comentários que tive, inclusive nas Universidades Federais que frequentei. Eles argumentam que meramente não se pode utilizar a primeira pessoa do plural, o que é absurdo, não contra somente a doutrina, mas uma taxação da liberdade de escrita, obtida pelo desconhecimento de livros que tratam da matéria. Isso é um produto da ausência de conhecimento e leitura dos principais autores de metodologia científica e doutrina de nosso país. Claramente.
Realmente, é bonito, não que a terceira do singular não deva ser usada, mas a primeira do plural sem equívocos é uma das mais doutrinárias, ao menos no setor da contabilidade, aconselhada igualmente no setor do conhecimento geral.
Paz e Bem!
A linguagem técnica nunca é PESSOAL.
Nem pode ser usada com o fim PESSOAL, para ATACAR DIRETAMENTE UMA PESSOA.
Os cientistas não misturam ciência com afetos pessoais, e muito menos, com religião.
A ciência trata da elucidação de fatos, e explicação correta dos fenômenos.
A linguagem científica visa realmente destrinchar o que está por trás do véu.
Doutrina é o conhecimento de interpretação.
Você tem que estar disposto a aprender, e para isso, deve sempre buscar a NEUTRALIDADE, embora em alguns setores como a POLÍTICA, alguns ENCARNAM A IDEOLOGIA como se fosse coisa pessoal. Isto é, atingir erros, ou apontar falhas é tratado como sinal de QUASE INIMIZADE, o que não tem nada haver com o tratamento mecânico das coisas, dos fatos, e dos fenômenos.
Por isso usa-se com muita naturalidade o “ELE”, todavia, impessoal, não no sentido de “VOCÊ”, mas no sentido de apontar a coisa.
Assim, falamos comumente ESTE OU ESTA, que é a terceira pessoa do singular.
Não é comum, porém, escrevermos na PRIMEIRA.
Só se usa a primeira em pesquisas nas quais o pesquisador entrou diretamente na produção metodológica de levantamento das informações, ou mesmo em teorias próprias nas quais se adequam com a ciência em geral. Fora isso não é comum.
Todavia, é muito importante o uso da PRIMEIRA PESSOA DO PLURAL.
Também é muito mal entendida o uso dessa linguagem por causa da TERCEIRA PESSOA do singular.
Ou seja, pensa-se como a linguagem é mecânica, ou direta para uma coisa, imagina-se que a PRIMEIRA DO PLURAL ENVOLVIA PENSAMENTO PESSOAL.
Não é verdade.
O que acontece é que quando dizemos NÓS, estamos tratando do ÍNDICE MAJESTÁTICO, isto é, a forma mais majestosa, e elegante de englobarmos uma pesquisa, incluindo a todos, embora na verdade seja você quem faz a pesquisa.
Se pegarmos os grandes doutrinadores da contabilidade todos usavam o "NÓS".
Pegamos por exemplo, o professor FRANCISCO D`AURIA, ele tratava muito da forma direta, todavia, quase sempre usava o "nós", em muitos casos.
Outros professores como FRANCO e ROCHA VIANA, igualmente ora em vez utilizavam o termo "nós".
O campeão no uso majestático é o professor LOPES DE SÁ; o meu mentor utilizava constantemente o "nós", também em sua tese.
Geralmente escrevia: “a pesquisa que empreendemos”, “o fruto de nossas pesquisas”, etc.
Desde o primeiro ano da faculdade procurando saber qual seria a linguagem científica mais interessante, nós vimos que era o NÓS.
Estava igualmente registrado em doutrina esta visão, especialmente, quando lemos a obra da SYLVIA CONSTANT VERGARA.
Ela comenta e aprova a primeira pessoa do plural em seu rico texto.
Igualmente, podemos citar outros autores como TARCISO LEITE, e PAULI, que tratavam da linguagem direta mas não excluíam a MAJESTÁTICA.
Confesso e digo –lhes é uma forma ESTILOSA DE ARGUMENTAÇÃO.
Alguns professores não gostam, mas eu as aconselho a meus alunos certamente.
Além de maestria e estilo de se escrever ela demonstra englobamento de todos os pesquisadores e leitores do trabalho.
Surpreendente é a visão de muitos professores que sequer sabem isso, mesmo com títulos de mestre e doutor; isso é claro em algumas bancas que participei, ou alguns comentários que tive, inclusive nas Universidades Federais que frequentei. Eles argumentam que meramente não se pode utilizar a primeira pessoa do plural, o que é absurdo, não contra somente a doutrina, mas uma taxação da liberdade de escrita, obtida pelo desconhecimento de livros que tratam da matéria. Isso é um produto da ausência de conhecimento e leitura dos principais autores de metodologia científica e doutrina de nosso país. Claramente.
Realmente, é bonito, não que a terceira do singular não deva ser usada, mas a primeira do plural sem equívocos é uma das mais doutrinárias, ao menos no setor da contabilidade, aconselhada igualmente no setor do conhecimento geral.
Paz e Bem!
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