A burrice do agnosticismo


Os agnósticos tentam sustentar a tese que não se pode totalmente provar ou não provar a existência de Deus, e pelo fato de não haver este entendimento total, eles não acreditam, como se houvesse inexistência de prova suficiente. 
Ora eis o problema e a solução. 
A prova suficiente da existência do tudo, só poderia ser provada numa causa suficiente que pudesse fazer o tudo.
O finito não cria o infinito, e este só pode ser feito pelo eterno. 
Só um ser assim o pode fazer. Somente Deus o pode. 
Aqui já temos a solução de um dos problemas de prova: algo que é superior a tudo para criar a existência total.
Agora, a questão de não se ter condições suficientes para dizer sim ou não, é outra resposta para a própria falibilidade do agnosticismo. 
Numa linha dedutiva, Deus sempre existiu, e criou o mundo espiritual com os anjos e depois o mundo material com o homem. Como pois, este Deus que é além e eterno, pode ser entendido por um pensamento de um ser que na escala holística da criação veio muito depois, e ainda, cria o método que é bastante limitado? O homem não consegue se apropriar do conceito total de Deus. 
Aliás de nada na natureza se pode saber totalmente. Não há apropriação plena da "coisa em si". Somente um ser pleno pode fazê-lo. Então, se nós não entendemos nem as coisas naturais como devem ser entendidas, ainda mais o conceito de Deus? 
Só podemos aceitá-lo e admiti-lo. 
A questão pois da insuficiência de afirmação, ou insuficiência de total entendimento é a prova da existência de Deus. 
Ora, se há algo além que não pode ser provado porque ultrapassa a mente humana, é porque existe um ser necessário e onipotente. Se Deus coubesse na sua cabecinha não seria Deus. Aí cairíamos numa dificuldade da limitação divina, que é impossível no conceito de Deus.
O próprio conceito de um Deus é de um ser que vai além, e que não pode existir provas finitas diretas e muito menos capacidade limitada de sua  extensão, ou seja, para existir um Deus deverá existir um além, e neste caso, para existir Deus tem que existir a incapacidade do homem em abstrai-lo totalmente senão não seria o que é.
A existência de Deus depende da insuficiência de seu total entendimento, e sua crença no entendimento do além, então num tipo de real insuficiência de apropriação, e todavia, ao mesmo tempo, a existência de algo pleno, portanto, que não cabe na cabeça limitada do homem.
Ou seja, em outras palavras, Deus não pode ser totalmente explicado pelo homem, e no caso, a sua existência está na própria condição da não suficiência de explicação total por palavras humanas da sua natureza. 
Em suma, o agnosticismo é a própria condição da crença em Deus, porém acreditando nele, isto é, as condições para a existência do criador estão pois na nossa indisposição de prová-lo totalmente, pois, ele vai além, e nós não captamos com palavras humanas este além, ou este eternidade. 
É no agnosticismo que diz que não há condições totais para a afirmação, mas num agnosticismo afirmativo, que está a própria condição da existência lógica de um criador.
A existência de Deus está pois no sempre e na eternidade, no presente continuo e o devir que nunca passa, neste caso, como não captamos totalmente, essa é a condição não para existir um agnosticismo mas para termos a crença da existência do criador, pois, é a esta impossibilidade completa que faz a própria crença ou a existência de um ser necessário que não cabe em  nossa cabeça. Simples assim!
Em suma, o agnosticismo na sua tese falida que tenta desprovar acaba comprovando que há algo além e que não pode ser totalmente entendido numa cabecinha tão fraca como a de nós seres humanos. Se existisse um Deus que coubesse em nossa cabecinha, e que fosse tão fraco a ponto de ser visível ele nunca seria Deus! 


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