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Mostrando postagens de julho, 2019

ELE ESTAVA SENTADO NO MEIO DOS MESTRES E DOUTORES

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Uma das páginas mais lindas do Evangelho segundo São Lucas é a perda do menino Jesus no templo. Seu nascimento foi anunciado por uma visão que a Santíssima Virgem teve com o anjo Gabriel, ela aceitou ser mãe do messias, mas não entendia quase nada. São José queria renunciá-la visto que estava grávida, mas resolveu assumi-la depois de ter tido sonhos diversos sobre a origem de sua  gravidez, proveniente do Espírito Santo. Desde então, a vida daquele menino que era o Verbo, palavra de Deus, logos de Deus, razão de Deus, igual a Deus desde toda a eternidade, mas agora encarnado na história, seria toda diferente e toda especial. As coisas foram acontecendo na vida da Santíssima Virgem e de São José, e eles não entendiam muita coisa. No nascimento foram visitados pelos reis magos e por pastores, e todos anunciavam o futuro do menino. Eles não entendiam nada, mas Maria guardava essas coisas em seu coração. No templo também Simeão faz um profecia, ela não entendeu nada. E agora no t

A república e a contabilidade pública

Este ano comemoramos 130 de república.  Mas o que é isso?  Duas coisas: uma democracia com liberdade, direitos e deveres, isto é, uma sociedade num Estado de direito. E uma sociedade com um patrimônio público que deve ser gerido para a população, e para o bem dos brasileiros. Na verdade a palavra “república” como várias vezes falamos, significa “res”, "coisa", no sentido de riqueza e patrimônio, assim trata o direito comercial e a contabilidade societária. E “pública”, ou seja, do povo. Em suma, “patrimônio” ou “coisa” pública. A república se refere ao patrimônio público administrado, e assim tem seguido a linha do poder executivo: administrar aquilo que são bens da sociedade.  A república só se mantém bem com a contabilidade pública, visto que é uma palavra nitidamente contábil, e patrimonial.  Sem uma gestão pública, ou uma administração social, não se tem necessariamente uma eficácia social.  Portanto, uma boa república é aquela que tem liberdade de ação

A VISÃO DE EZEQUIEL

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O livro de Ezequiel mostra uma série de visões do mundo sobrenatural. O autor é privilegiado sem dúvida alguma, mesmo sendo um homem como nós. O profeta, pois foi escolhido por Deus para levar uma mensagem de rigor e penitência, a um povo que só caia e fazia mal aos seus olhos. É um livro forte e bastante rigoroso. Fonte:  http://blogdobispoedson.blogspot.com/2016/01/as-visoes-que-deus-deu-ao-profeta.html O interessante são as nuanças do livro, as diversas visões, e todas muito fortes, impossíveis à mente consegui-las absorver. O que conduz Ezequiel nas três primeiras visões é o Espírito. Se coloca o mesmo ser em tom universal “O espírito”, não é “um espírito”, ou “algum espírito”, mas “O Espírito”, sem dúvida o Espírito dos espíritos, ou o Espírito supremo que é o próprio Deus, ou uma das pessoas que compõem a trindade divina. A escritura não fala mais nada, somente o Espírito, claro que é a terceira pessoa da Santíssima Trindade, o Espírito Santo. Fonte:  https

O contrato profissional

A forma mais correta de trabalhar contabilmente é por meio do contrato profissional.  Os contratos profissionais são documentos jurídicos que resguardam os direitos e deveres do trabalho contábil. Aqui estamos relatando documentos que devem ser produzidos para quaisquer tipos de funções contábeis. Mesmo o trabalho rotineiro de um escritório deve ser firmado contratualmente. Deve conter no contrato claramente o trabalho a ser realizado, a multa, e as condições excêntricas( como a desistência do trabalho).  Os contratos de hoje pecam por extremismos: ou se estende demais o campo de aplicação, ou se reduz demais.  Por exemplo, um contrato de um colega certa vez estava dizendo: "nós contabilizaremos todos os impostos". Preste atenção, todos os impostos sem mencionar se a pessoa é física ou jurídica estende o trabalho profissional a um campo muito hiperbólico de tal maneira que ele se sobrecarregaria demais. O mesmo pode acontecer por excesso de redução, iremos fazer a cont

O valor da teoria neopatrimonial

 Uma teoria não pode ser admitida por verdadeira se grupos políticos a praticam necessariamente.  Teoria não é unanimidade de pessoas e sim uma visão sublime feita pelos intelectuais.  Os grupos políticos não tem autoridade em ciência, a não ser se suas personalidades forem a de cientistas e não tendenciosos.  A política faz as coisas pelo voto e não pela lógica.  A teoria se faz pelas inteligências e não por institutos, ou grupos, até mesmo acadêmicos, que podem estar na contramão do conhecimento. A constante de Planck, ou a teoria da relatividade, mesmo a teoria dos jogos não foram pensadas coletivamente mas foram produtos de intelectuais que na sua meditação individual as produziram. Em suma, é inteiramente falso dizer que grupos fazem teorias, o que acontece é a descoberta individual para a visão social e publicação da mesma ideia.  Einstein não perguntou a um grupo se sua  teoria estava certa ele simplesmente a fez, e a comunidade acadêmica a aceitou, sendo que ninguém de

O ESSENCIAL DA ESCOLA SEM PARTIDO

Existem várias vertentes políticas que se resumem em poucas, geralmente duas. Na escola eu nunca vi a distinção de nenhuma delas. E nem é meu interesse aprofundar isso, porque é política. Mas hoje, conforme as denúncias feitas no ministério público, infelizmente, há uma doutrinação nas escolas, para uma linha apenas. Convencendo alguém culturalmente de modo errado, faz-se uma lavagem cerebral. O resultado é um aluno sem a capacidade de discernir alguma coisa diferente do que aprendeu, e nem informação contraposta para comparar.  Em contabilidade brasileira existe apenas um partido: o dos americanos. Quem ousar dizer algo contra não tem como fazer pós-graduação, o que prejudica e muito a evolução do conhecimento.  O correto em autêntica dialética era cada um ter a oportunidade de conhecer a linha americana profundamente. Depois conhecer as demais linhas europeia( muito extensa), latina, e brasileira. E extrair para si aquilo que queira, ou que considere mais lógico, mesmo podendo po

Dica para bancas de monografia

Nunca discuta com os membros da banca. Procure perguntar. Você está sendo avaliado e a banca é uma prova, e não um debate qualquer. Não é troca de opinião.  A banca tem mais experiência que você, portanto, ouça-a.  Responder o que ela pergunta pode.  Mas os chamados "bate bocas" evitam a evolução do entendimento e prejudicam o andamento dos trabalhos. Ninguém ganha com retóricas amorfas e sem sentido.  Quando for para a banca vá muito bem preparado, mas saiba que na maioria das vezes você não leu o trabalho como deveria, então os erros normais vão aparecer.  Ao mesmo tempo pense que os membros de sua banca, tirando o seu orientador não tem conhecimento profundo do trabalho. O seu orientador passou um ano lhe ajudando. Portanto, ninguém que lê o trabalho em 15 dias poderá aprofundá-lo todo.  Mas admita suas falhas.  Os maiores erros são os de essência aqueles que você errou realmente por falta de conhecimen to de causa, ou com fundamentos esdrúxulos.  Aceit

A burrice do agnosticismo

Os agnósticos tentam sustentar a tese que não se pode totalmente provar ou não provar a existência de Deus, e pelo fato de não haver este entendimento total, eles não acreditam, como se houvesse inexistência de prova suficiente.  Ora eis o problema e a solução.  A prova suficiente da existência do tudo, só poderia ser provada numa causa suficiente que pudesse fazer o tudo. O finito não cria o infinito, e este só pode ser feito pelo eterno.  Só um ser assim o pode fazer. Somente Deus o pode.  Aqui já temos a solução de um dos problemas de prova: algo que é superior a tudo para criar a existência total. Agora, a questão de não se ter condições suficientes para dizer sim ou não, é outra resposta para a própria falibilidade do agnosticismo.  Numa linha dedutiva, Deus sempre existiu, e criou o mundo espiritual com os anjos e depois o mundo material com o homem. Como pois, este Deus que é além e eterno, pode ser entendido por um pensamento de um ser que na escala holística da criaç

UMA INCRÍVEL FALTA DE RESPEITO: A MÁFIA DOS CONSELHEIROS DE EDIÇÃO

Hoje muitos conselhos editoriais no Brasil são altares de "deuses".  Eles não leem o que lhes é mandado e simplesmente dizem que os trabalhos estão contra o mercado e contra as normas.  Na contabilidade é muito pior, porque muitos conselheiros editoriais só sabem subverter a ideia para uma hegemonia americana, sendo que estes não são melhores em contabilidade, e no momento que se lhes endeusam, os "conselheiros" se fazem muito mais ignorantes do que a falsa divinização.  Ora se um ignorante é considerando sábio, então o que será da ciência? Isso acontece facilmente na contabilidade. Os gênios são considerados burros e os burros são gênios. O Brasil é o berço desses acontecimentos. Isso ocorre direto.  Acredito que o maior conselho editorial de contabilidade do Brasil hoje é aquele que eu trabalho, o qual trata muito bem os escritores, que é o da Editora Juruá. Se responde ao autor, se tem fichas de avaliação, se tem notas, pode ser aceito um trabalho com ressa

NÓS FAREMOS O NOVO BALANÇO !!!

_________Nós temos que apresentar um novo balanço, uma nova peça que consiga apresentar ao mercado uma solidez financeira que não existe.  _________Mas quem fará isso?  _________Ora quem fará não importa, nós temos os institutos, os grupos, as autoridades a nosso favor, até políticos, o importante é que nós apresentemos um novo balanço. _________Em que consiste este novo balanço? _________Consiste numa maquilação que permitirá sempre garantir belas informações aos usuários, primeiro uma rentabilidade grande, depois, uma tentativa de aumentarmos sempre o nível de reserva.  _________Mas quem é esse usuário? _________É o grande investidor. _________Grande investidor?... Mas como? A contabilidade não serve a todos os que se interessam para o patrimônio? _________O que interessa é o jogo, a bolsa, a venda de ações! _________Ora, mas se a empresa quebrar? Ou se ela estiver quebrada? _________Não tem problema ninguém vai poder descobrir, nós podemos comprar tudo, está por tr

A DÍVIDA PÚBLICA E A CRISE DO BRASIL

Sabe quanto tempo que o Brasil conseguirá pagar a sua dívida acumulada? No mínimo 3 anos se não tivesse mais dívidas e recebesse por três anos o que está recebendo hoje.  Hoje se o Brasil deixar de pagar toda a dívida teria que receber o que recebe, por no mínimo 3 anos para se pagar tudo sem os juros.  Nós demoraríamos para pagar tudo no mínimo 3 anos, se não fôssemos ter mais nenhuma dívida, só contando o que está acumulado.  A dívida é de 4,3 trilhões em média. A receita do Estado apenas 1,3 trilhões. A relação da receita e dívida indicam que com 4 anos tudo será pago se recebermos o mesmo tanto, e ainda pagarmos tudo sem juros, e sem outras dívidas. Claro que isso é impossível. A crise brasileira é ligada a isso, alto endividamento. Uma dúvida surge: por que o Japão, e os EUA tem dívidas altas em relação ao PIB e não se tem a crise que nós temos? Uma resposta pode ser dada devido a fatores conjunturais, como inflação e juros controlados, corrupção mínima, setor privado em

Um conceito de filosofia contábil

  Um dos conceitos que poderíamos utilizar para a filosofia da contabilidade é o estudo das primeiras causas, das origens primárias de seu conhecimento, não somente no ponto de vista histórico mas gnosiológico, lógico, ou conceitual.  Há uma história da filosofia contábil, todavia, o seu conceito natural diz respeito às causas do conhecimento, pode se embrenhar na história também mas não é seu escopo direto, e sim o seu critério mais cognitivo. Aqui temos o campo gnosiológico.  A gnosiologia é o carácter mais estruturado do conhecimento, aquilo que trata do conhecimento produzido. Literalmente poderia ser traduzida como conhecimento do conhecimento.  Quem faz o conhecimento? O homem. Se o faz a origem mais profunda vem de um ser eterno e infinito, porque o conhecimento não nasce por si próprio.  Logo, a gnosiologia trata da principal estrutura do conhecimento, e dos principais tipos de teoria, esta provinda de diversas inteligências.  Para ter gnose é fundamental o critério. A c

A PRIMEIRA PESSOA DO PLURAL NA LINGUAGEM CIENTÍFICA

O estilo da linguagem científica tem uma feitura toda especial. A linguagem técnica nunca é PESSOAL.  Nem pode ser usada com o fim PESSOAL, para ATACAR DIRETAMENTE UMA PESSOA. Os cientistas não misturam ciência com afetos pessoais, e muito menos, com religião.  A ciência trata da elucidação de fatos, e explicação correta dos fenômenos. A linguagem científica visa realmente destrinchar o que está por trás do véu. Doutrina é o conhecimento de interpretação. Você tem que estar disposto a aprender, e para isso, deve sempre buscar a NEUTRALIDADE, embora em alguns setores como a POLÍTICA, alguns ENCARNAM A IDEOLOGIA como se fosse coisa pessoal. Isto é, atingir erros, ou apontar falhas é tratado como sinal de QUASE INIMIZADE, o que não tem nada haver com o tratamento mecânico das coisas, dos fatos, e dos fenômenos.  Por isso usa-se com muita naturalidade o “ELE”, todavia, impessoal, não no sentido de “VOCÊ”, mas no sentido de apontar a coisa. Assim, falamos comumente ESTE OU ESTA,