O RAGIONIERE EUGENIO GRECO– Prof. Rodrigo Antonio Chaves da Silva - ganhador do prêmio internacional de história da contabilidade
Um dos escritores mais vendidos de Milão foi este nobre
contador.
Editou uma obra fantástica ao final de segunda
guerra; os italianos mantiveram as edições mesmo em casos extremos os quais
passava a sua comunidade.
Uma palavra muito interessante desse grande
contador, que editou por sua conta seus livros, nos faz refletir.
São frases escritas no prólogo do seu trabalho:
“Me curvo ao desejo da editora e reapresento
com mínimas modificações e com o mesmo querido desejo a conferência dos erros
na edição passada esgotada muito rapidamente e que vem insistentemente
solicitada.
Naturalmente terminarei na miséria como ocorreu
com Teodoro Dostojeski por ter publicado jornais e revistas do seu bolso onde
difundiu as suas ideias sem direitos autorais”
É a realidade do escritor. Todos querem ler e
conhecer, e ter conhecimentos. Mas poucos estão dispostos a pagar pelo trabalho
que demorou às vezes horas e horas, dias e dias, noites e madrugadas.
Absolutamente importante é reconhecer que
ESCREVER é um TRABALHO, o ESCRITOR É UM PROFISSIONAL do pensamento, que deve
ser respeitado, valorizado, e receber a justa quantia por suas atividades.
Se isso não acontecer, como não vem ocorrendo,
sinceramente, o fim da cultura é a não-cultura, pois, que produz a teoria e
conhecimento levado a não produzir, ela se findará pela não continuidade literária,
daí teremos apenas conhecimentos mecânicos, e a ausência de doutrina e estilo,
sinceramente, e definitivamente, será o fim da intelectualidade humana.
E seu trabalho ultrapassou das duas mil cópias
vendidas, naquela época de guerra, mostrando que a cultura italiana é de
absoluta LEITURA e FORMAÇÃO DE CONHECIMENTO, enquanto a nossa sequer ler
consuetudinariamente.
Sem leitura e sem escritores é o fim da CULTURA
NACIONAL, indubitavelmente.
Por isso é um profissional a ser valorizado.
Paz e Bem!
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