COMO NÃO SE FAZER A CONTABILIDADE
Prof. Rodrigo Antonio Chaves da Silva
Podemos ter noções de como fazer a contabilidade. Mas a afirmação deve envolver uma negação, como
não fazê-la.
Não há obras no Brasil que se embasem em
sentenças de negação, mas esta obra do nobre contador Eugenio Greco assim o
faz.
Em seu livro inaudito e quase esquecido, ela
trabalha a negação para afirmar uma ciência máxima e sem limites da
prosperidade humana.
Sua obra “Como não se pode ter a contabilidade
nas empresas” (tradução mais viva), representa tudo isso que estamos falando.
Ele explica muito bem como não se pode proceder
à escrituração, os defeitos de forma, de moral e de técnica.
Como bem utilizar os livros, em especial o
diário e o razão.
Proceder corretamente na elaboração dos planos
de contas, que eram considerados as bases lógicas para uma boa escrituração (e
não as normas).
Cita autores importantes como Savary e
Mignaret.
Reconhece que independente dos clientes, e suas
respetivas profissões, o importante é saber quantos por cento de lucro o
capital consegue obter num período de tempo.
O contador não poderia jamais esquecer que
mesmo em tempos de guerra, a escrituração não pode parar.
Deve-se ter letra bonita, e esquecer os vícios.
O bom contador é um bom homem, repleto de
virtudes, pois, trabalha sempre escrevendo, escriturando os fenômenos
patrimoniais das empresas.
O diário e o razão não poderiam ter rasuras,
borrões, ou coisas desse tipo, pois, os livros tinham força jurídica e poderiam
ser apresentados aos tribunais.
Naquela época ela já perfaz todo um esquema de
como o contador deve agir, como deve respeitar a lei, os princípios da partida
dobrada, como deve manter a escrituração dentro de linhas normais e não
produzir vícios, como utilizar a informação para a decisão gerencial. Em suma,
como deve ser o bom contador.
Sem dúvida já reconhecia a contabilidade como
profissão máxima e ciência dos fenômenos patrimoniais.
Um volume rapidamente esgotado com muitos
conselhos e lições úteis.
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