OS PREÇOS TABELADOS PELO ESTADO
No advento
dos governos econômicos estatistas, tudo era tabelado, o que prejudicava e
muito o comportamento das empresas.
Parecia
facilitar a situação dos empreendimentos, no entanto, os prejudicava, pois, a
realidade de cada um não é DEDUTIVA, e se o fosse, a regra seria relativa a
situação de produtividade, que se relativiza a cada comportamento individual.
A medida geral, obrigada por um Estado não socorre a realidade do custo unitário de cada empresa.
Se o empreendimento gastasse mais tomaria prejuízos, e difícil era manter a produção em graus de excelência por números que não expressavam a realidade do comportamento patrimonial específico das aziendas.
A medida geral, obrigada por um Estado não socorre a realidade do custo unitário de cada empresa.
Se o empreendimento gastasse mais tomaria prejuízos, e difícil era manter a produção em graus de excelência por números que não expressavam a realidade do comportamento patrimonial específico das aziendas.
O Brasil
teve preços tabelados pelo governo.
A
tentativa era controlar a inflação, ou manter os preços, dentro daquela
situação.
Transformando
um fenômeno variável que era o preço em elementos fixos, o resultado foi praticamente uma
destruição vagarosa das empresas.
Isso por
um motivo muito simples para termos preços tabelados, ou médias de preços
estipuladas pelo governo, era necessário um SUPER-ESTADO, ou seja, um organismo
que tivesse a condição de saber ou deduzir adequadamente todas as situações de
custos, e margens de todos os produtos, em todas as regiões, e em todos os
tempos.
Para o
Estado controlar o mercado era impossível, a mão visível também não consegue
medir a mão invisível.
A dedução
era o contrário, seria embasada na regra que cada um dos custos que resultasse estariam em harmonia à condição dos gastos para a produção e estocagem dividida pelas unidades. Nisso comportaria a base para o preço, que conforme os seus elementos percentuais,
formaria o preço final, incluindo as variações dos giros, e as condições
específicas e qualitativas de cada negócio.
Mesmo com
esta proporção, para transformá-la em lei, era necessário estipular no mínimo
uns cinco fenômenos do mesmo preço.
Logo,
tabelar seria impossível, mesmo se houvesse lei que estipulasse como crime a
sua transgressão, com multas, com juros e comportamentos desses tipo.
Se o preço
para existir vai depender da condição de margem de cada negócio, é IMPOSSÍVEL
CENTRALIZAR TUDO NA TABELAGEM.
Por outro
lado os custos unitários não podem ser tabelados, pois, a regra específica não
pode ser deduzida, e sim a forma para se chegar no comportamento geral.
Tabelas de preços unitários, eram trocas de metodologias; tinha-se que manter uma linha geral, e
não numerizar.
O segredo
para tal condição seria então, conceituar que para termos um custo unitário
menor que o tabelado, o valor do custo e dos gastos gerais para a produção, em
consideração ao estoque produzido, dever-se-ia dar resultados muito menores,
até chegar na cifra desejada.
Porém,
numerizar isso é muito difícil, fácil de ser refutada numa pergunta geral: como que o governo poderia regular, o volume de compra, e os preços de cada estocagem que entrará na empresa? Como ele poderia regular
os possíveis estoques velhos, obsoletos, e invendáveis, as perdas de estoques,
para medir o valor exato da compra?
Igualmente:
Como que o governo poderia medir e muito bem, o volume da mão de obra utilizada,
seja ela direta, ou indireta, as condições de horário, as perdas de tempo, as
ociosidades, as perdas e rebarbas de produção, as perdas orçamentárias, e os
danos que isso chegaria no valor?
Ou como o
governo conseguiria saber o custo exato do óleo, dos lubrificantes, da
depreciação, conforme os métodos, as trocas de depreciação, a contabilização
dos alugueis, a força exata, a água, os instrumentos extras, os possíveis
serviços de terceiros, os parafusos, as peças, os instrumentos para a produção,
as amortizações, os rateios de despesas de comercialização, e as distribuições
dos gastos fixos?
Como que um governo conseguiria e conseguirá fazer isso? NUNCA!
Como que um governo conseguiria e conseguirá fazer isso? NUNCA!
Se para um
contador conseguir mensurar isso é muito difícil imagine fazer isso, então,
pelo Estado que não consegue ficar em cada uma das empresas para mensurar isso?
Ou seja, é impossível, e inexequível.
Além
disso, se é impossível a concretização, como podemos avaliar a numeração desses
valores? Se para mensurar já é difícil indutivamente, imagine então colocarmos
isso dedutivamente? É outra situação praticamente impossível, centralizar isso
num número apenas torna impossível pelo governo.
Mas a
prática dos preços tabelados não gerava apenas problemas na situação geral das
receitas das empresas, mas uma restrição dos lucros.
Então, se
fossemos mensurar e muito bem as margens para formar os custos, não poderíamos
estipular os lucros; se o preço estivesse subavaliado a ponto de reduzir as
margens de lucro, o capital em cada unidade se reduziria, diminuiria, até
chegar num ponto que a corrosão da riqueza fosse evidente, e não há como manter
a azienda em sanidade com decréscimo de riqueza.
Assim, as
unidades produtivas iriam morrendo aos poucos, e desempregando, gerando mais
dano social, por causa da destruição da economia.
Os
decréscimos do capital gerados pela religiosidade dos cumprimentos de
tabelamento de preços, jamais permitiriam uma evolução da capitalização, e com
isso, as unidades aziendais iriam morrer, e morrer, vagarosamente, e menos
empresas menos tributação, mais desemprego, e mais dano social.
Então, os
preços tabelados reduzindo os lucros, iriam aumentar os desempregos pela morte
das células sociais.
A
consequência era a redução dos tributos, e com isso se o Estado aumentasse mais
os gastos, ou os mantivesse, o povo acabaria pagando estes impostos, de maneira a
gerar muito mais dano social.
Não havia,
pois, melhoramento das empresas pelos preços tabelados, e com isso, na
estagnação do crescimento, os empreendimentos definhariam.
Além dos
efeitos não apenas para os custos, mas
para os resultados, os preços tabelados tinham um outro problema sério, e para
os seres que trabalham nas aziendas, que é a PARALISAÇÃO DOS SALÁRIOS.
Ora os
salários não poderiam ser recebidos por comissão, e variação da produção, muito
menos por crescimento das receitas, mas seriam paralisados para margens menores
às vezes que a possibilidade de maior ganho.
Se hoje
prevalece o mínimo com possibilidade de termos um máximo, naquela época nem um
médio era possível.
O impacto
nas comissões, e nas valorizações por produções, seria total. Elas seriam extintas.
A questão
estava não em pagar mais, mas em poder se pagar, pois, tudo era tabelado, menos
a inflação do trabalhador.
Este era o
que mais perdia, pois, as empresas tinham que se manter com diversos
trabalhadores, e tinha que manter um volume de salários que fosse ao menos
razoável pra se garantir o custo, a manutenção do funcionário, a
empregabilidade, todavia, ele nunca poderia evoluir só com aquelas quantias, e
os preços tabelados não permitiam isso.
Então, o
trabalhador tinha uma paralisação normal de seus salários, prejudicando a sua
condição de ganho, em suma, perderíamos o crescimento da poupança individual, e
a evolução das famílias que seria mister.
O preço
tabelado então tabelava igualmente a situação dos salários, dos resultados, e
do crescimento da empresa, jamais poderíamos imaginar um estatismo tão
intervencionista a fim dele prejudicar tudo e a todos, em nome de um controle
da inflação.
Em outras
palavras o preço trabalhado tabelado nunca beneficiou a ninguém, e somente
provocou em suas determinações mas restrição, mais paralisação, e mais redução
de capital, provocando com isso uma situação que consideramos perigosa para o
crescimento, triste ainda é entende que este tipo de prática é defendido, e
mais triste ainda é ver que esta aplicação existia na década de 80 no Brasil,
com alta inflação, e o povo é que sempre pagava a conta muito mais caro,
restringindo e muito a situação econômica da nação, e da população que sempre
esperava melhores condições.
Comentários
Postar um comentário