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Mostrando postagens de junho, 2018

As fontes do conhecimento contábil

No direito, a filosofia do direito, e a introdução ao estudo do direito, marcam de modo forte os conceitos desta disciplina. Se algum aluno, jurista recém iniciado, ouve falar em Miguel Reale, Norberto Bobbio, Karl Loewenstein, Rudolf Van Inhering, Hans Kelsen, Paulo Nader e Ives Gandra, com certeza vai ter um grande respeito com esses nomes. E dirá certamente que o que gera o direito são suas fontes. Pois se algo existe tem que ter uma fonte, uma origem. E nisso eles tem uma estrutura muito bem moldada.  Em contabilidade a grade curricular aceita pelos institutos de educação do Brasil, infelizmente não tem o mesmo carinho que no direito, a ponto de às vezes, o contador formar e nunca ouvir falar em Carlos de Carvalho, Fabio Besta, Frederico Herrmann Júnior, Vincenzo Masi, Antônio Lopes de Sá, Aldo Amaduzzi, Eugen Schmalenbach, Hilário Franco, José Amado do Nascimento, Camilo Cimourdain, Jaime Lopes Amorim e muitos outros.  Existem até professores universitários que denigrem o

O TERMO “INTERPRETAÇÃO” É UMA PALAVRA DE ORIGEM CONTÁBIL

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Você não vai acreditar mas é a pura verdade. Em minhas pesquisas consegui descobrir que a origem da palavra interpretação, como a finalidade máxima da filosofia, a síntese da dialética, e o produto dos gênios tem uma origem histórica na contabilidade.  Por quê? Vamos explicar. Primeiro, o que é a interpretação? É a síntese, o produto, o resultado de uma discussão, de um debate, de uma meditação, visando pois a melhor qualificação de um conhecimento, ou a adequada disposição de um raciocínio.  Ela surge com base latina, significando i nterpretiatione .  Por causa do mercado romano?   Sim. No mercado romano, começavam as discussões em torno das estimas dos melhores, preços, isto é, as stimas .  Perguntavam Datemi i suoi prezzi per aprezzare i valori (Me dê os seus preços para apreciar os valores), e então, com as medidas de “tanto” e “tanto” tentava-se chegar no valor da mercadoria. Assim é que o professor Masi explica na sua “ Ragioneria nella antichitá ”. 

OS “SALTOS” NO CONHECIMENTO

Prof. Rodrigo Antonio Chaves da Silva  Imortal da Academia Mineira de Ciências Contábeis, ganhador do prêmio internacional Rogério Fernandes Ferreira Quando lemos as obras de parapsicologia do ilustre Padre Quevedo percebemos inteiramente uma preocupação do mestre em relação ao “esforço” do consciente em aprender, ou mesmo em tentar produzir alguns fenômenos para-fisicos ou espirituais. Ele confirmava que forçar o psiquismo para além de suas forças, gerava um distúrbio muito grande, provocando doenças, isso quando não se alcança os objetivos planejados, porque por um instante parece que o organismo reage concretamente a favor desta intenção, depois ele afrouxa para níveis muito piores do que os supostamente obtidos. Em outras palavras a pessoa regride ou fica pior que era. Na vida científica é a mesma coisa, ou nós estudamos para aprender, ou aprendemos pela experiência, ou passamos a saber utilizar a verificação de nossas intuições, ou então, podemos provocar danos ao psiqu

A RAZÃO, A FILOSOFIA, E A RELIGIÃO

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Os ateus, agnósticos, e céticos, dizem que são mais sábios pelo fato de afirmarem não existir a base da existência, e colocá-la no acaso e no nada. A sabedoria deles é não saberem o que é certo, e apenas dizerem o NÃO.   Como alguém pode ser sábio negando somente o que existe? Se eles não sabem é porque lhes falta a inteligência. É porque não estudaram, não pesquisaram, não procuraram uma informação, e lhes falta verdadeiramente a cultura. No fundo são autênticos ignorantes, e não sabem que a razão comprova todas estas coisas, não faz entender o mistério, ou a realidade inteiramente, mas apenas a FAZ ADMITIR.   Isto é, dizer o SIM, À VERDADE. Ora afirmar que tudo veio sem uma causa real é tolice, como pode alguém saber mais dizendo que não há causa suficiente ou ordem lógica de origem, e muito menos dizer que o não provocou o sim, ou o nada produz alguma coisa? Como alguém que diz que sabe, pode negar o sim, e afirmar o nada, sendo isto nada pode comprovar? No fundo

ALUNO TURISTA E INDIGNAÇÃO

Passa em todos os telejornais, e é um retrato da vida real.  Depois de mais um semestre de trabalho, o professor todos os dias vai à aula, com raras exceções falta, cumpre o seu dever, leciona a sua matéria, e os demais alunos ávidos de ter novos conhecimentos não deixam de faltar.  A maioria vai à aula.  Mas tem um deles que não vai à aula e tem até um razoável potencial de notas. No final do semestre é reprovado por faltas, chega ao professor e diz: ______Professor o senhor me reprovou por faltas! ______Sim, reprovei. ______Mas, por quê o senhor lançou estas faltas? ______Porque você faltou, oras bolas... É o mais óbvio, mas tem aluno que não aceita isso.  E esse retrato vai se repetindo em todas as escolas brasileiras. O aluno não vai à aula, e quer ser aprovado por presença, fazendo injustiças com os seus colegas que vão as aulas. E o pior é que se sentem no direito de serem aprovados! A reprovação é justa, e não é adequado voltar atrás, o problema é q

INDEXAÇÃO E FORMAÇÃO - Prof. Rodrigo Antonio Chaves da Silva

  Antigamente aqui no Brasil havia o chamado “mesário do contabilista”, um periódico de grande assinatura e repercussão. O contador tomava o seu café lendo o jornal, as crianças junto, a esposa administradora do lar, observando o andamento da educação dos filhos e o início da rotina do marido, com profunda admiração. Era um momento familiar de formação. O profissional da contabilidade, lia o mesário, e se atualizava, com informação sobre tributos, contabilidade geral, teoria contábil, análise, auditoria, perícia, e todos os setores contábeis. Os artigos eram pequenos, de uma coluna, uma página. Alguns tinham duas páginas. Eram lidos, ensinavam e formavam o profissional. Depois tivemos a existência dos chamados diários comerciais, jornais excelentes sobre assuntos de economia, direito, administração e contabilidade. Eram os jornais mais lidos pelos empresários, e pelos acadêmicos. No Brasil neste ínterim, aparece uma revista, ainda na década de 50, chamada “R

VIVA SANTO ANTÔNIO!

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Ele é de Lisboa. Mas exerceu seu ministério em Pádua. Começou a sua vocação na Igreja de Lisboa, foi agostiniano e era muito culto. Depois de sua morte sua língua ficou intacta( existe lá até hoje), chamavam-no de relicário da Bíblia, pois a sabia de cor e salteado, os bispos os mandavam fazer os sermões para ouvi-lo. Largando a ordem agostiniana, por ter uma vocação diferente, vendo os mártires franciscanos sendo velados em Lisboa, resolvera seguir a ordem franciscana. São Francisco era vivo ainda. Lá para entrar penitenciou-se por 40 dias, se chicoteando, bebendo água e pão. Renunciou tudo e muito mais, especialmente algum luxo que poderia ter. Foi tentar morrer como mártir Deus não o permitiu o seu navio voltou, regressando à Itália lá permaneceu por toda sua vida até morte. Muitos milagres acompanharam Santo Antônio: 1) Contra os hereges, os sarracenos, muçulmanos e outros mais, uma vez comeu quase um frasco de veneno misturado com a comida, nada lhe aconteceu cumprindo

COMO NÃO SE FAZER A CONTABILIDADE

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Prof. Rodrigo Antonio Chaves da Silva Podemos ter noções de como fazer a contabilidade.  Mas a afirmação deve envolver uma negação, como não fazê-la.     Não há obras no Brasil que se embasem em sentenças de negação, mas esta obra do nobre contador Eugenio Greco assim o faz. Em seu livro inaudito e quase esquecido, ela trabalha a negação para afirmar uma ciência máxima e sem limites da prosperidade humana. Sua obra “Como não se pode ter a contabilidade nas empresas” (tradução mais viva), representa tudo isso que estamos falando. Ele explica muito bem como não se pode proceder à escrituração, os defeitos de forma, de moral e de técnica. Como bem utilizar os livros, em especial o diário e o razão. Proceder corretamente na elaboração dos planos de contas, que eram considerados as bases lógicas para uma boa escrituração (e não as normas). Cita autores importantes como Savary e Mignaret. Reconhece que independente dos clientes, e suas respetivas profissões,