OS EFEITOS ECONÔMICOS E SOCIAIS POR CAUSAS PSICO-PATRIMONIAIS NA TEORIA DO CONTADOR ROGÉRIO PFALTZGRAFF



Quando o Dr. Richard Thaler fez a sua teoria monumental, que lhe rendeu o prêmio Nobel em 2017, publiquei nas redes sociais com pouca penetração na net, sobre a questão que o embrião do seu ponto de visão teórica, que já era destacado por um brasileiro e contador o prof. Rogério Pfaltzgraff em 1950 no V Congresso de Contabilidade.
Claro que ele não fez uma teoria delineada, e nem fomentou uma coleção que pudesse dar sentido a esta tese, mas a lançou no congresso brasileiro de contabilidade, sob o nome TEORIA PSICO-SOCIAL DO PATRIMÔNIO.
Como sabemos disso? Além das obras do meu mentor, e das obras do mestre carioca, o próprio mestre Lopes de Sá me contou pessoalmente como fora a defesa da tese, porque o prof. Rogério não pode ir ao congresso, sendo o mestre mineiro incumbido de a defender.
A tese era embasada em uma premissa muito simples:
“os fenômenos patrimoniais que geram efeitos econômicos e sociais, são causados muitas vezes mais por causas psicológicas que se difundem na massa social do que necessariamente por administração gerencial”
Ou:
“A causa de crises econômicas e sociais, são provenientes de comportamentos humanos que alteram a massa do patrimônio sem necessariamente se administrá-la”

Claro que não tinha a fundamentação da obra de Thaler, todavia, o indicio de sua teoria, já estava na posição ao menos nas premissas do mestre carioca.
Expliquemos melhor, em linhas gerais.
Os fenômenos patrimoniais acontecem por efeito de comportamentos psicológicos, que se difundem socialmente.
Temos então o caso do marketing, e da propaganda.
O marketing permite vender-se muito mais, pois, é um conjunto de técnicas para conquistar clientes e ampliar a fidelidade da carteira.
A propaganda é a divulgação paga com o fim máximo de expor o produto, a imagem, e a qualidade da empresa que está no mercado.
Ambas condições alteram o potencial de vendas tratando, trabalhando e persuadindo os consumidores.
O cliente está pois condicionado a comprar devido a imensa bagagem de apresentação de produtos.
Pela influência psíquica que se difunde socialmente, o patrimônio se altera, e com isso o mercado econômico, gerando os ritmos de produção e consumo.
Tudo vêm de dentro para fora, isto é, das empresas para o mercado, ou de célula para o corpo, então, dos empreendimentos para o organismo econômico.
Igualmente este sentido psicológico se alastra socialmente, criando assim um comportamento em massa.
A normalidade do sistema econômico depende, pois, da harmonia da dinâmica psico-social que permite a mesma normalidade da vida da empresa.
Se ela ocorrer mantendo os resultados e a regularidade do trabalho, fora a normalidade das funções financeiras, teremos então maior possibilidade de melhoramento da prosperidade, e com isso o crescimento social decorrente da ação direta da efusão do crescimento aziendal.
Neste sentido, a crise também pode não ser real, ou seja, não temos um fenômeno de crise em si, se não tivermos uma série de pessoas que não conseguem produzir ou realizar o consumo de modo especial.
Se os jornais dizem que há crise, o consumidor para de ir ao mercado.
O mercado então para de vender, e cai os lucros. Assim ele desemprega gerando a crise realmente.
Às vezes é o efeito psico-social que gera a crise realmente, pois, muitas vezes os capitais estão disponíveis para todos.

Então, esta teoria fantástica foi argumentada em 1950, e claro com cálculos e toda uma experimentação Thaler constatou que os fenômenos econômicos acontecem mais por condições psicológicas de comportamento, que se multiplicam socialmente do que necessariamente ações dos fenômenos em si.
O neopatrimonialismo reconhece este efeito nas relações lógicas ambientais, e ainda, no estudo do sistema de sociabilidade.
No entanto, a base para isto sem dúvida, está na teoria psico-social do patrimônio que se constatou claramente com a greve dos caminhoneiros existente há meses atrás.
O que estava gerando a greve é o comportamento psicológico de melhoria de renda, para a redução dos preços a ser exigida pelo monopólio estatal, que o aumentou para seguir a política do capital externo, e igualmente, para desenvolver lucros amortizantes dos prejuízos que eles mesmos fizeram na ideologia partidária.
Um caminhoneiro para, o outro também, e assim por diante. A greve foi motivada por fatores psicológicos e sociais, com causas econômicas também. 
O comportamento individual por ações psicológicas, por desejos de melhoria, gera um fenômeno social.
Este fenômeno cria uma crise, e influencia os patrimônios.
Quantas empresas estão perdendo vendas? Quantas deram prejuízos? Quanto desperdício? Quanta ociosidade? Quantas pessoas precisando se suprirem? Os danos chegaram na faixa de 15 bilhões e alguns calculam mais.
Até os tributos não foram recolhidos, porque na paralisação, se perdeu mais vendas, e com isso mais tributos.
Estas condições teóricas foram estudadas e parcialmente relatadas na obra do mestre Pfaltzgraff como se fossem um “vegetatismo de lucros” que é outra teoria de outro autor. A do mestre carioca fora severamente defendida no V Congresso, todavia, os anais... Onde eles estão?  Só temos o relato pelo e-mail do mestre Lopes de Sá que nos tinha explicado tudo.

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