O(A) "LARANJA" E A FRAUDE
Os esquemas de fraudes parecem ser
muito bem feitos, todavia, o mal nunca vence o bem, e por defeitos muitas vezes
mínimos, o erro se encontra, e a maldade se descobre, devendo os culpados serem
punidos no mais alto rigor da lei.
Uma das táticas mais comuns para a
fraude é usar uma pessoa, até honesta, com vida cível aparentemente ilibada,
que é livre de suspeitas com o fim máximo de ser instrumento de um desvio de
dinheiro público ou privado.
O que é isso? O movimento que é
chamado de "laranja".
Eu gosto de degustar uma laranja. O
que nós fazemos? Chupamos o caldo e depois jogamos fora. Assim é o movimento de
"laranjas" na fraude. Usa-se a pessoa e depois joga-se fora o bagaço
podendo até desfazer dela.
É o caso de pessoas que não queriam
mais se envolver em grandes fraudes e foram assassinadas.
Outras foram usadas a ponto de terem
milhões em conta própria sem fonte, sendo peças para lavagem de dinheiro.
Outras foram espremidas a ponto de
usarem valores para si mesmas, a custa de alguém ou algum grupo.
Nos desvios públicos, o dinheiro
sempre aparece numa conta de alguém que muitas vezes não sabe sequer o que
seria a quantia catastrófica.
Noutras vezes usa-se duas ou três
pessoas, e sempre uma delas não sabe nada.
Em suma, o meio mais comum no setor
público e privado de acometer-se de fraudes violentas é por meio de
"laranjas".
O dinheiro tem que ter origem e
destino, no caso de fraudes ele tem origem mas o destino não se sabe, por isso
uma "laranja" geralmente é o destino dele.
Empresas falsas, empresas envolvidas
em licitações públicas, partidos ligados a desvio de dinheiro, máfias
empresariais, governos corruptos, todos tem "laranjas".
Daria até para escrever sobre o
conceito de "laranja" em fraudes.
Como é uma fruta descartável, assim
também o é a pessoa que participa do movimento. Muitas vezes por ignorância,
outras vezes por certo "amor". Mas quem frauda usando laranja não ama
o bagaço, ao contrário, se desfaz dele.
A pessoa que é usada, muitas vezes
não percebe que não presta para nada a não ser para o desvio. Acaba não sabendo
de nada. E em casos extremos cujas fraudes são causadas por versões ideológicas
e muito mais apaixonadas, acham-se corretas, que estão fazendo um bem para a
humanidade quando no fundo está se cometendo um crime que pode danificar a sua
vida, e gerar celeumas até para seus netos e seu nome. Ela pode ser presa. Isso
não importa? Importa sim, mas quando ela está cumprindo o favor da ideologia,
do partido, ou de um grupo empresarial, isso não tem interesse.
Semelhante comportamento tem os
fanáticos do Islã, quando treinados para repetir a mesma coisa, eles matam, e
cometem atrocidades achando que estão idolatrando a Alá quando na verdade,
estão agindo a favor do demônio...
A mesma coisa, claro que em outro
momento se arrouba nas fraudes empresariais, que envolvem entes públicos,
grandes ou médias empresas, e partidos políticos no Brasil, quem o faz não
assume e acha que está se cometendo um bem para a humanidade. Olha o que a
ideologia faz na cabeça de um homem. Além de não saber o que é certo e errado,
ele louva uma coisa má, pensando que está fazendo o maior dos bens. Este ser
perdeu a capacidade de raciocinar. Por tal comete crime. Ele já é pobre de
espírito, perdeu o maior dos seus bens: o livre raciocínio.
O mais triste é quando um homem rouba
pelo prazer de roubar; isso está acontecendo com entes públicos que fazem sua
prestação de contas uma verdadeira máfia de grupinho, usando diversas laranjas
para muitas lavagens de dinheiro.
Toda fraude é uma quebra, o dinheiro
vai quebrar ou vai alterar para menos algum setor público ou privado, e no caso
os danos materiais bem calculados não são suficientes para bancar os
imateriais. Por ser crime devem os laranjas serem punidos igualmente por dano
solidário, por culpa, e por vezes dolo por envolverem conscientemente a favor
de uma causa falida, negativa, doentia, inadequada, e criminosa.
Este tipo de "planta" que
dá uma "fruta má", deveria ser extirpada no Brasil para favorecer a
lisura das contas públicas e privadas.
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