A VISÃO DE EZEQUIEL



O livro de Ezequiel mostra uma série de visões do mundo sobrenatural. O autor é privilegiado sem dúvida alguma, mesmo sendo um homem como nós.
O profeta, pois foi escolhido por Deus para levar uma mensagem de rigor e penitência, a um povo que só caia e fazia mal aos seus olhos.
O interessante são as nuanças do livro, as diversas visões, e todas muito fortes, impossíveis à mente consegui-las absorver.
O que conduz Ezequiel nas três primeiras visões é o Espírito. Se coloca o mesmo ser em tom universal “O espírito”, não é “um espírito”, ou “algum espírito”, mas “O Espírito”, sem dúvida o Espírito dos espíritos, ou o Espírito supremo que é o próprio Deus, ou uma das pessoas que compõem a trindade divina.
A escritura não fala mais nada, somente o Espírito, claro que é a terceira pessoa da Santíssima Trindade, o Espírito Santo.

Fonte: https://javerevela.com.br/os-quatro-seres-viventes/

O Espírito lhe conduz para um tipo de lugar no qual vê figuras de animais muito excêntricos, Um, por exemplo, estende o chifre que vai de um canto a outro da terra. O mundo sobrenatural tem estas posições. Infinitamente o é superior ao mundo material. Imagine então a vida de Deus que é a eternidade? Nem podemos exprimi-la com palavras humanas. Mas ele continua com suas visões de animais, em outra visão parece ser um animal, mas é algo muito diferente. Não sabemos se é horrível ou bonito, mas ele se atemoriza, e então o Espírito Santo lhe acalma.
Como um homem pode resistir a visões que estão além da sua imaginação, de animais que fogem de todas as leis humanas? É algo muito grande o qual passou Ezequiel.
Depois ele é arrebatado de novo pelo Espírito no qual vê querubins com asas que parecem mãos, um tipo de anjo muito diferente, ele se assusta e pensa que vai morrer, mas o Santo Espírito lhe põe de pé.
Por fim, no início do livro dentre várias visões que ele retrata numa aparece um ser, o filho do homem, com certeza o verbo, e lhe apresenta um rolo da Santa Escritura. Ele fala o que deve fazer com aquilo e o filho do homem manda comê-lo. Mas comer um rolo de papel no qual está escrito as sagradas escrituras? Ele o faz e nota que o rolo é doce como o mel. Portanto, o pergaminho é engolido num instante, pela força do Espírito Santo, e ainda, pela ordem do filho do homem.

Fonte: http://www.jamaisdesista.com.br/2015/03/ezequiel-11-28-visao-da-nave-de-deus.html

A gente percebe que esse rolo não é apenas símbolo da palavra de Deus, mas poder-se-ia fazer analogia com as sagradas escrituras, ele pode representar a palavra de Deus como o verbo numa coisa, assim símbolo da eucaristia.
O verbo se encarnou, e se transubstancia na hóstia, quando comungamos o corpo de Cristo, comungamos a própria palavra de Deus encarnada, que tem todo o sabor. Por isso, a doçura que é a gostosura de Deus. Seria então o rolinho uma alusão à mesma Santa Eucaristia a qual comemos toda semana ou todos os dias (quem pode).  
Muitas visões de catástrofes e uma em especial que deixaremos para outra oportunidade de escrevermos, mas o livro apenas avisa que há muitos maus, e muito pecado e que o povo não quer ouvir a Deus, coisa muito parecida com o tempo atual. É um livro para ser lido sempre e prestada atenção às suas advertências, pois, todos nós somos recalcitrantes em maior ou menor tom.  

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